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sábado, 22 de maio de 2010

A MOÇA DA JANELA



Todos os dias eu passava
Em frente daquela casa
Pro roçado trabalhar
E via numa janela
A linda moça escorada
Acompanhando eu passar.

Sete dias se passaram
E ela alí debruçada
Sem escorar a tramela
A moça bem preparada
Naquela casa caiada
Lá no sítio Muribeca.

Os seus cabelos brilhavam
Com o reflexo do sol
Um diadema florado
Os olhos bem azulados
O rosto cheio de pó.

Vestindo um vestido de chita
Com um decote instalado
Bem alí, no mei dos peito
Prá eu prestar atenção
Eu via, com todo respeito
Aquele rasgo danado.

Um domingo eu resolvi
Falar, com a donzela
Bater um dedo de prosa
Chegar mais perto dela
Sentir seu cheiro de rosa
Que exalava da janela.

Quanto mais este andava
Prá ver de perto a moça bela
A casa branca, afastava
Obrigando, a eu andar mais.
Um navio procura o cáis,
Eu , a moça da janela.

Uma voz, fez eu parar
Dizendo, sou Guilhermina,
Morrí no século XIX
Quando me deram um xarope.
Por isso, estou na janela,
Esperando a assassina.

Biagio Grisi (Autor)

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