PARA MELHORAR A SUA LEITURA APERTE LETRA A +

A+ a-

OBRIGADO POR SEGUIR OS CONTOS

THANK YOU FOR THE FOLLOWING STORIES

MERCI POUR LES HISTOIRES SUIVANTES

GRACIAS POR LAS HISTORIAS PRAS

GRAZIE PER LA SGUENTI STORIE



quinta-feira, 27 de maio de 2010

LITERALMENTE NOS TRILHOS


                               Eu contava com dez anos de pura travessura.
Logo cedo eu estava de pé juntamente com mamãe. Ela colocava  água na chaleira preta de ferro fundido, passava manteiga Turvo nos pães e colocava numa grelha para assar. Enfim, deixava tudo prontinho com o carinho de toda dona de casa e mãe em particular.
                               Ela ia para o  tradicional banho matinal no enorme banheiro, onde perdi um  dente de leite ao jogar-me no chão molhado para escorregar, todo ensaboado.
                               Papai espreguiçava-se na cama, esperando o sinal de mamãe, para ir tomar o seu banho.                
                               Todos alimentados mamãe fazia as recomendações para dona Helena, que nos ajudava no dia a dia e aproveitava para fazer um sermão daqueles! Não vá prá rua, não suba no muro, etc.
                               Enfim, entravam no belo Aero Willys branco e desapareciam na ladeira da rua Jader Medeiros do Bairro Casa de Pedra.
                               Mamãe era funcionaria pública federal concursada do IAPETEC, hoje INSS. Vale a pena dizer que esta instituição antigamente tratava bem melhor a população que a procurava e os funcionários trabalhavam os dois expedientes. Hoje em dia, tudo é diferente!
                               Papai, era comerciário com vendedor de uma loja de móveis e eletro doméstico.
                               Eu fechava o portão da garagem, juntamente com dona Helena e entrávamos.
                               O meu irmão mais velho João, precisava de antendimento especial, pois era portador da Sindrome de Dwon.
                               Era a oportunidade para escafeder-me pelo portão do quintal, embrenhando-me no mato em direção da estação nova que ficava próximo. Chegando lá, já estavam a minha espera: Luizinho de Luiz soldado, Demóstenes de dona Alice da mercearia, Adão, filho do cabeceiro "cibito", Joab de dona "vidinha" e Everaldo de cabo Augusto. Everaldo era conhecido popularmente como o intelectual, desta turma o único que formou-se. Vejam bem "negro", "pobre" e filho de um "cabo da polícia", formou-se em MEDICINA ATUA ATUALMENTE NO SARA KUBITSCHEK EM BRASÍLIA.
                               A locomotiva já estava sendo preparada para engatar as dezenas de vagões e nós, só tinhámos que aguardar.
                               Quando o estridente apito da máquina era acionado, todos montavam-se no vagão a ser engatado, sempre preocupados com o fiscal ferroviário conhecido por "bigode", por ter o mesmo, um amontoado de pelos sobre o invisível lábio superior.
                               Eu resolvi que devia e podia apelidá-lo de vassourão. Isto me causou um sério problema, pois, denunciou-me ao meu pai que resolveu tudo com uma surra daquelas.
                               Enfim, os vagões era atrelado um a um aos outros. A medida que a fila de vagões aumentava, a locomotiva se afastava uns dois quilometros aproximadamente e nós dentro!
                               Até hoje ainda é assim, quando passo em frente ao quartel da polícia, os ônibus têm que parar para o trem fazer a baldeação.
                               A moral da história, era entrar em um vagão que tivesse restos de açúcar para ficarmos degustando e depois juntarmos o que desse dentro de uma sacola de tecido de algodão e levarmos para a mercearia de dona Alice e trocarmos por uma caçamba de alumínio cheia de picolé de côco ou maracujá. Nos esbaldávamos e depois, cada uma para suas casas.
                               Eu retornava ao domicílio, sendo advertido por dona Helena.
BONS TEMPOS!!!!!!!!!!!!
Biagio Grisi (Autor)
                            
                              
                              
                             

Um comentário:

  1. Nossa... que lembrança gostosa, amigo.
    Ri demais, do apelido que você quis dar para o bigodudo: "Vassourão". Só a surra é que não valeu.

    Um grande abraço. Tenha muita paz.

    ResponderExcluir

Seja bem vindo, o seu
comentário é muito importante.
Muita PAZ em seu dia

SELO DE QUALIDADE

SELO DE QUALIDADE
AQUI VOCE FAZ A DIFERENÇA