OBRIGADO POR SEGUIR OS CONTOS
THANK YOU FOR THE FOLLOWING STORIES
MERCI POUR LES HISTOIRES SUIVANTES
GRACIAS POR LAS HISTORIAS PRAS
GRAZIE PER LA SGUENTI STORIE
MERCI POUR LES HISTOIRES SUIVANTES
GRACIAS POR LAS HISTORIAS PRAS
GRAZIE PER LA SGUENTI STORIE
domingo, 16 de maio de 2010
A BODEGA DE SINVAL
Bodega, venda, quitanda
Armazém ou mercearia
Um lugar prá amarrar o cavalo
Enquanto o vaqueiro bebia.
A bodega de Sinval
Fica no pé da ladeira
Pintada de azul e cal
Em frente ao pé de gamileira.
A bodeguinha cheirava
A cânfora, loção, "cocorote"
A fumo de rolo e gás
Pão doce, rasga boca, brote
Creolina e aguarrás.
A bodega ainda tinha
Bacalhau bem novinho
Que vinha do estrangeiro
Carne de xarque emantada
De longe, sentia o cheiro.
A bodega de Sinval
Ainda tinha prá vender
Rouge, vaselina, dedal
Sabonete, pó e fita
Também linha prá cozer.
Prá beber, tinha vinho tinto
Também tinha açucar cristal
Sal grosso, alfinin e rapadura
Escopro, martelo, enxó
Dobradiça e fechadura.
Tinha arame e grampo
Ioiô, pião, baladeira
Sabão e também anil
Rapé, cachimbo e piteira
Gamela, chicote e cantil.
Pinico prá mijar dentro
Faca, facão, canivete
Bule, chaleira e tigela
Arnica, xarope e cachete
Alguidar, quartinha e panela.
Na lembrança de menino
O tempo não volta mais
O armazém de Rufino
A bodega de Sinval
De Josefa Tributino
Da volta de Zé Leal.
Biagio Grisi (Autor)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo, o seu
comentário é muito importante.
Muita PAZ em seu dia