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terça-feira, 31 de agosto de 2010

DE VOLTA PRO MEU ACONCHEGO

De volta a este cantinho
Que foi feito com carinho
Eu falo bem de mansinho
Prá voce me escutar.

Eu  peço minhas desculpas
Por eu, não poder rimar
Mas o trabalho era tanto
Que não deu, para vir cá.

Aos amigos e seguidores
Peço a compreensão
Primeiro, as primeiras coisas
Depois, a satisfação.

Espero ter justificado
Esta ausência repentina
Que o trabalho, me obrigou
Bem aquí nesta Campina.

Agora que está explicado
A veia poética volta ao ar
Posto esta, sem atraso
Prá o leitor se animar.

Biagio Gisi (Autor)

sábado, 21 de agosto de 2010

POETA DA MINHA TERRA

AGRURAS DA LATA D'ÁGUA


...E eu que fui enjeitada

Só porque era furada.

Me botaram um pau na boca,

Sabão grudaram no furo,

Me obrigaram a levar água

Muitas vezes pendurada,

Muitas vezes num jumento.

Era aquele sofrimento,

As juntas enferrujadas.

Fiquei com o fundo comido.

Quando pensei que tivesse

Minha batalha cumprido,

Um remendo me fizeram:

Tome madeira no fundo

E tome água e leva água,

E tome água e leva água.

Daí nasceu minha mágua:

O pau da boca caía,

Os beiços não resistiam.

Me fizeram um troca-troca:

Lá vem o fundo pra boca,

Lá vai o pau para o fundo.

Que trocado mais sem graça

Na frente de todo mundo.

E tome água e leva água

E tome água e leva água.

Já quase toda enfadada,

Provei lavagem de porco,

Ai mexeram de novo:

Botaram o pau na beirada.

E assim desconchavada,

Medi areia e cimento,

Carreguei muito concreto

Molhado duro e friento,

Sofri de peitos aberto,

Levei baque dei peitada.

Me amassaram as beiradas,

Cortaram minhas entranhas.

Lá fui eu assar castanha,

Fui por fim escancarada.

Servi de cocho de porco

Servi também de latada.

Se a coisa não complica,

Talvez eu seja uma bica

Pela próxima invernada.

E inverno é chuva, é água,

E eu encherei outras latas

Cumprindo minha jornada.
 
Visite o site do artista  http://www.jessierquirino.com.br/

terça-feira, 17 de agosto de 2010

AUTOPSICOGRAFIA

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,

Não as duas que ele teve,

Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda

Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda

Que se chama o coração.
Fernando Pessoa

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

SEXTA-FEIRA,13 DE AGOSTO DE 2010

Existe um mito em torno do numero 13. Que 13, representa um número negativo e aquele, que tem presente em sua vida, este 13, nada de bom há de acontecer em sua existência nesta terra, que já é de expiações.
É claro, que é apenas uma questão supersticiosa e que retrata apenas, mera coincidência.

A NUMEROLOGIA entende como, em sendo o 13 um número de mau presságio, (negativo).

Já a CABALA, aprecia o caso 13, como número positivo e vai além.

Como podemos tratar o número 13, como um número negativo, se quando do encontro dos doze apóstolos com Jesus, ele, o Cristo, era o décimo terceiro homem e também, estava ao centro, mediando tudo, enfim, era o ponto máximo, era a LUZ dos outros doze.

Portanto, o número 13, é sem dúvida um número luminoso!
Se analizarmos à luz da sabedoria, respeitando, é óbvio, os que acreditam na negatividade do número 13, podemos afirmar que não passa de crendice popular, de folclore.

Nota do autor:
Durante anos de vendas, sempre me encontrei com este dia 13 e em particular com as sextas-feiras 13 e sempre tive resultados satisfatórios.
Hoje, ainda trabalho com vendas e estou ansioso, esperando que hoje, 13/08/10, sexta-feira, seja um dia pleno de realizações positivas, para mim e para aqueles que não saem de casa com medo serem atropelados, dos que não passam embaixo de escadas por medo que uma lata de tinta ou o próprio pintor, não caiam encima de sua cabeça.

Enfim, a estes, um FELIZ DIA SEXTA-FEIRA,13 DE AGOSTO DE 2010.

Por Biagio Grisi

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

*O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO (Jô Soares)


O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.

Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!


FONTE: http://ecosdaculturapopular.blogspot.com/

Recebi  da amiga Lucélia e resolví passar à diante.
Se não temos certeza que a vida do professor é esta realidade, é simples: abrace a causa e vá ser um professor. Para ficar mais real faça um concurso público estadual ou melhor; municipal, ai voce vai sofrer o pão que o outro amassou.
(Comentário de Biagio Grisi)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)

HAVEREI DE TE AMAR A VIDA INTEIRA


Haverei de te amar a vida inteira.
Mesmo unilateral o bem querer,
é forma diferente de se ter,
sem nada se exigir da companheira.

Haverei de te amar a vida inteira,
(não precisa aceitar, basta saber),
pois amor que faz bem e dá prazer
a gente vive de qualquer maneira.

Eu viverei de sonhos e utopias,
realizando as minhas fantasias,
tornando cada qual mais verdadeira.

Eu te farei presente em meus instantes.
Supondo que seremos sempre amantes,
haverei de te amar a vida inteira.

Ronaldo Cunha Lima

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)

CONVERSANDO COM MEU PAI

Na quietude d'aquela noite densa,
reclamei numa saudade a presença
do meu Pai, que há muito já morreu!...
Sorumbático e só, fiquei na sala,
sem ouvir de ninguém uma só fala:
todos dormiam entregues a Morfeu.

Continuei sozinho da vigília,
contemplando a placidez da mobília,
num silêncio quase que perfeito;
quebrando apenas com o gemer da rede,
as pancadas do relógio na parede
e o pulsar do coração dentro do peito.

De repente, coberta com um véu,
uma nuvem nascia lá do céu,
na sala onde eu estava, caí...
era algo de espanto realmente
dissipa-se a nuvem lentamente
e vai surgindo a imagem do meu pai.
Boa noite, meu filho! E se assusta?

Tenha mais um pouco de calma, porque custa
novamente voltar por este trilho:
Eu rompi os umbrais da eternidade
para, em braços de amor e de saudade,
conversar com você, filho querido!...

Tenho assistido todos os seus passos,
suas lutas, vitórias e fracassos,
em ânsias que não posso mais contê-las:
eu lhe assisto, meu filho, todo dia,
em suas vitórias choro de alegria
e as lágrimas transformam-se em estrelas.

Tenho visto também seus sofrimentos
suas angústias, dores e tormentos
e esperanças que foram já frustradas;
tenho visto, meu filho, da eternidade,
o desencanto de sua mocidade
e o pranto de suas madrugadas.

Compreendo, também, sua tristeza
ante a ânsia que traz na alma presa
de adejar cortando monte e serra;
sua ânsia de voar, cantando notas,
misturar seu vôo ao das gaivotas,
que beijam os céus sem deixar a terra.

Mas, ao lado dos atos de grandeza,
você me causa, filho, também tristeza,
em desgosto minh'alma já flutua:
Ontem, porque não estava pronta a ceia,
prá sua mãe você fez cara feia,
bateu a porta e foi jantar na rua.

Você não soube, meu filho, e no entanto,
ela caiu prostrada em um pranto
soluçando seu íntimo desgosto.
Nunca mais, meu filho, isto faça,
pois para o filho não há maior desgraça
que em sua mãe deixar rugas no rosto.

Nunca mais a ofenda, nem de leve!...
O seu amor a ele aos céus eleve
e escute sempre, sempre o que ela diz.
Peça a Deus para durar sua existência
e, se assim fizer de consciência,
você, na vida, tem que ser feliz.

Conduza-se na vida com altivez,
fazendo da probidade, da honradez,
para você o seu forte brasão;
aprofunde-se, meu filho, no estudo,
fazendo da justiça o seu escudo,
amando o povo como ao seu irmão.

Continue no trabalho a que se entrega
sem temer obstáculo nem refrega,
pois com a vitória sempre você vai,
e se assim fizer, querido filho,
sua vida há de ser toda de brilho,
e honrará o nome de seu pai.

E nisso a nuvem comoventemente,
aos poucos se junta novamente,
envolvendo meu pai num denso véu;
e num olhar meigo e bem sereno,
dirige para mim um triste aceno
e vai de novo subindo para o céu!

E eu fiquei chorando de saudade,
alimentando aquela ansiedade,
sem poder abrandá-la. Que castigo!
Por isso nunca mais dormi. Vivo na ânsia,
esperando que meu Pai rompa a distância,
prá vir de novo conversar comigo.

Ronaldo Cunha Lima

terça-feira, 3 de agosto de 2010

POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)

IMORTAL
Pode até meu amor já ter morrido.
Podes dizer que teu amor morreu.
Só não pode morrer, nem faz sentido,
aquele amor que nosso amor viveu.

Ronaldo Cunha Lima

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)

Não maldigo os versos que lhe fiz

Não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
São versos que nasceram do meu peito,
mas frutos de um amor muito infeliz.

São versos que guardam o que não quis
guardar daquele nosso amor desfeito.
Relendo-os sofro, e sofrendo aceito
o que o destino quis como juiz.

Não os maldigo, não. Não os maldigo.
Vou guardá-los em mim como castigo,
para no amor eu escolher direito.

Só porque nesse amor não fui feliz,
não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.

Ronaldo Cunha Lima

domingo, 1 de agosto de 2010

POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)

O medo e a falta
Você me faz medo,
mas você me faz falta.

A diferença entre o medo e a falta
é que o medo você sabe quando tem,
e na falta você sente que não tem.

A falta, com o medo, sobressalta.
Entre o medo que você me traz
e a falta que você me faz,
você é o medo que me falta.

Ronado Cunha Lima

SELO DE QUALIDADE

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