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quarta-feira, 24 de abril de 2013

O TEMA DE UM VERSO UM MOTE


Sela, selim e selote
Serra, serrado e serrote
Sol causticante, sol forte
Pinto, frango e frangote
Caixa, caixinha e caixote
O tema de um verso, um mote.

Mala, maleta e malote
O homem baixo, é baixote
Pedaço de páu é barrote
Boi,bezerro e garrote
Canoa, jangada e bote
O tema de um verso, um mote.

Jogou e perdeu, não tem sorte
Não segurou a palavra, é fracote
Ouro só é bom em lingote
A chuva caindo bem forte
Raio e trovão lá no Norte
O tema de um verso, um mote.

Faca amolada, dá corte
O fumo de rolo, picote
Agua bem fria no pote
Lagoa, tem muito é caçote
Pulando, acerta o cangote
O tema de um verso, um mote.

Pedaço de terra, um lote
Broa, pão, cocorote
Pegue a sanfona e toque
Baião, xaxado  e xote
Ciranda, frevo e Rock
O tema de um verso, um mote.

Biagio Grisi

segunda-feira, 22 de abril de 2013

DOIS MATUTOS NO FACEBOOK 2
















Matuto é gente sabida
É prá gente admirá
Quando dois desses se encontra
Na praça ou em qualquer lugá
A prosa é coisa certa
Podendo, até versá.

Poi num é, qui um dia desse

Eu, matuto qui sô
Tava no facebook
Me astrevendo à postá
Umas fotos do trabalho
Qui faço aqui no lugá.

Quando vejo Daniel 

Interligado na rede
Este é professor 
Quase caio prá trás 
Pois, nem celular tem
Mas, a cadeira segurou.

A emoção foi tamanha

Logo, mandei um bilhete
Ele, matuto atrevido
Também não quiz esperar
Respostou  sem cacoete
Na certeza de chegar.

Eita cabra da peste
O caboclo Daniel
Vevi investigando as águas
Do açude Boqueirão
Prá não faltar nas torneiras
Prá gente não ficar na mão.

Tem compromisso de sobra

Mas não esquece de chegar
Sua chegada é no domingo
La na Vila do Artesão
Prá comer e prosear.

Biagio Grisi Artesão

LAMPIÃO



Há pouco, olhava um blog  onde falava-se sobre Lampião e um comentário chamou a minha atenção.
Comentário - O meu bisavô me disse que era um bandido!
Entendo assim:
Neste caso específico Virgulino Ferreira da Silva (Lampião), só tornou-se um fora da lei, por a lei que assegura ao cidadão, que a mesma será cumprida, não ter sido sequer tentado aplicá-la. Portanto, quem esteve o tempo todo fora da lei, foi a própria lei.
Eu prefiro olhar o homem religioso,que era antes e que continuou sendo mesmo matando gente. Eu prefiro olhar para o homem trabalhador, o artesão,o musicista, o poeta, o lider, (entrou no cangaço em 1917 e saiu com a morte em 1938), o estrategista, o desbravador do Nordeste. Em nove estados da Federação caminhou por sete, em tempos hostis, sempre por dentro do mato.
Enfim... foi, é e será consagrado o "bandido" mais querido do Brasil, atingindo as fronteiras de sua nacionalidade.

Por Biagio Grisi

domingo, 14 de abril de 2013

DOIS MATUTOS NO FACEBOOK

BIAGIO MATUTO 1 - Lovado seja nosso sinhô JESUS CRISTO!
Que bom vê-lo por aqui. CADÊ A MINHA FOSQUÊRA CABRA DA PESTE
Inté mais vê.

DANIEL MATUTO 2 - AGUARDE NOTÍCIAS E UMA TOCAIA!
PARA SEMPRE SEJA DEUS LOUVADO!

BIAGIO MATUTO 1 - Tocaia que conheço é essa e não é boa!
Alí pu trai duma ceica
Um cabra abaixado, sozinho
Curiando de segunda à sexta
Pá dá de cabu o vizinho.
A ceica, feita de aveloi
O leite que pinga no chão
O "nêgo" esfregando o zói
A espingarda armada na mão.
Sujeito fino, feito fio
Pequeno que nem uma puiga
Ligero que só um tisiu
Num tem homi que acuda.
Na estrada, o dito maicado
É alto e um pouco coicunda
A calça um pano mesclado
Na cara uma maica profunda.
A bala já tá na agulha
O dedo no meio do gatilho
Meu Deus, naquela altura
Bááá, só se ouve o tiro.
Um homi no solo deitado
O outro sai na carreira
É fato, tá morto o coitado
Zezin, filho da parteira.
Biagio Grisi (Autor)
DANIEL MATUTO 2 - Responde
  • ZEZIN, SEM EIRA NEM BEIRA
    FILHO DE SÁ GERALDA
    (VIRTUOSA PARTEIRA)
    NOS BOFES BALA INFICADA!
    PASSOU POR MAUS BOCADOS
    NESTE MUNDO DE MEU DEUS
    PARECE QUE ERA TARADO
    NÃO RESPEITAVA NEM OS SEUS
    SENDO ISTO VERDADE
    SE ERA DE VIDA PREGRESSA
    PARTIU COM POUCA IDADE
    FOI CEDO, FOI COM PRESSA!
    POR POUCO NÃO FOI CAPADO
    EM HONRA DA DONZELA
    MERECEU O TIRO BEM DADO
    BEM NO MEIO DA TITELA
    CABRA MUITO DE SEM FUTURO
    INSULTADOR DE MOÇA ALHEIA
    ENCONTROU VIZINHO DURO
    QUE NÃO PRECISOU PAREIA
    RESOLVEU PENDÊNCIA SOZINHO
    VELHO PAPO-AMARELO USOU
    ESPEROU LÁ NO CAMINHO
    O CABRA SAFADO "ESCORVOU"
    PAI ASSIM MEREÇE PAGA
    DE ELOGIO MUITO
    SUA VIDA, UMA SAGA
    SUA FAMÍLIA, SEU FRUTO
    POR AQUI VOU ENCERRANDO
    OPINIÃO DE CABRA MACHO
    SE RUIM ESTIVER ACHANDO
    NUMA PORTEIRA TE ACHO
    PODE SER TAMBÉM NUM PÁTIO
    LÁ PRAS BANDA DO ARTESANATO
    SE ACHO UM TAL DE BIAGIO
    FAÇO DELE UM ARTEFATO
    DE COURO, DELE,BEM CURTIDO
    CHAPÉU, BOLSA, CHAVEIRO,
    VOU BUSCÁ-LO BEM ESCONDIDO
    ATRÁS DA PORTA DO BANHEIRO
    TIVESSE CAMA TARIA EMBAIXO
    CABRA VEIO TU SE LASCA
    QUERO VER SE TU É MACHO
    NA PONTA DE UMA FACA
    Daniel Duarte Pereira (Autor)
    BIAGIO MATUTO 1- Há é assim...
    Se é prá rimar eu rimo
    E continuo no passo
    Respondo com os beiço sirrindo
    Eu, é que sou cabra macho.
    É claro que gostei dos versos
    Quebrado não sei se é
    Hoje eu sei que é domingo
    Na vila eu te espero em pé
    Prá nós emendar os bigode
    Prozeando, esses dois mané.
    Nessa de responder em verso
    Quem sabe surja um cordel
    A vontade é grande, eu confesso
    Mas não deixo os meus chapeus
    Pois é quem me dá sustança
    Prá eu pegar num papel.
    Sei que a conversa tá boa
    Mas tenho que me aprontar
    Pois o dia já raiou
    E o sol vai esquentar
    A canjica tá na mesa
    E tenho que trabalhar.
    Biagio Grisi (Autor)


sexta-feira, 12 de abril de 2013

SAUDADE

Quando a saudade lhe apertar o peito
E saber que aquele alguém
Não se encontra mais ali
Tenta, lembre dos momentos felizes
Pois recordar bons momentos, é viver feliz.

Se entrega ao PAI CELESTIAL
Te ajoelha, se concentra e ora
Mesmo assim, continuares aflita
Se recolhe ao teu leito e chora
Pois o choro desafoga o coração.

As lágrimas que rolam no teu rosto
Pedindo socorro sem esperança agora
Surge amanhã e simplesmente flora
Uma flor que pode te fazer sorrir.

Biagio Grisi (Autor)

domingo, 7 de abril de 2013

A SECA, A FOME E A MORTE












A solução do sertanejo

na hora do seu cansaço,
é uma rede armada
Na sala ou no terraço
esperando o seu deitar.

Sertanejo é homem forte!

mas não tem corpo que aguente,
passar o dia curvado, 
puxando terra pros pés,
desde às cinco no batente.

Agora com essa seca

a coisa fica pior
agua não tem no pote
na cisterna ou  cacimbão,
precisa andar quilômetros
ou trazer de caminhão.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo

e pra sempre seja Deus louvado
Deixe cair uma chuvinha
Pra eu plantar no roçado
Os gado já morreram tudo
Tá aí, tudo espalhado.

Esta é a sina todo ano

E as coisa não muda não
Nós saímos de casa
Em busca de ganhar o pão
A mulher só, com os  filhos
Tamanha judiação.

Aqui fica minha revolta

dos povo de palitó
Que  fica lá no planalto 
Com  seus buchos alimentados
E da gente não tem dó.

Eu rogo à Deus, lá no  alto

Prá aqui voces voltá
Daqui a uns quatro anos
Quando de mim precisá.

Biagio Grisi Artesão

segunda-feira, 1 de abril de 2013

VONTADE DE ACERTAR


A poesia que encanta o público
Alí sentado perplexo.
A voz firme e compassada
Da poetisa à declamar
Demonstra seu  sentimento
Quando sobe ao altar.

O altar de um poeta é qualquer canto
Uma praça, uma sala, um bar
Contanto  que neste canto, haja encanto
do povo a lhe escutar.

A foto que está  na linha
Faz o tempo demonstrar
Que o tempo se faz depressa
E eu  aqui à matutar.

A expressão de um poeta
Está na voz alegre ou melancólica
No olhar firme ou de soslaine
Num gesto bem articulado.

De repente me deu vontade
De escrever estas linhas mal traçadas
Que de poesia não tem nada
Só a vontade de acertar!

Biagio Grisi (Autor)

SELO DE QUALIDADE

SELO DE QUALIDADE
AQUI VOCE FAZ A DIFERENÇA