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quarta-feira, 2 de junho de 2010

SEM EIRA E NEM BEIRA


As linhas que cortam o rosto
Não são aquelas, a da idade
Mas sim, as do sol escaldante
Que aquí, no Nordeste nasce.

Quando comecei na roça
Era ainda uma menina
Sempre de pés descalços
Conhecí a minha sina.

Crescí um pouco e casei
Embuchei prá ser mulher
Com nove meses chegou
Uma Maria e um José.

Eu, já estava acordada
Quando o dia amanhecia
Enfrente de um espelho
Aquelas rugas, eu via.

José, o pai dos meninos
Há tempo, se escafedeu
O destino era São Paulo
Ninguém sabe se morreu.

Vai ver, que arranjou outra
E embuchou, bem embuchada
E nós aquí, passando fome
Pegada no cabo da enxada.
Biagio Grisi (Autor)

4 comentários:

  1. QUE DEUS ILUMINE OS GOVERNANTES E FAÇA DESTE NORDESTE ESCALDANTE, UMA TERRA PROMNISSORA, PARA NOSSOS FILHOS, NASCEREM, CRESCEREM E FICAR.

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  2. Foste maravilhoso e tua poesia retratauma realidade triste,não? Pena e concordo que tomara isso mude!abração,chica

    ResponderExcluir
  3. Posso levar essa poesia(claro com todos os créditos e link) para o meu blog,que é de natureza,mas nele HÁ TAMBÉM POESIAS REGIONAIS?

    é o http://cuidandodonossograndecanteiro.blogspot.com/


    aGUARDO tua autorização!ABRAÇÃO,CHICA

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  4. Boa noite poeta e amado da "dona Rabiscos!"
    Lindo seu poema, cara e tudo da nossa gente sofrida. Vou lá ver os Rabiscos de sua amada querido.
    Beijos em dose dupla. Goretti

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