Mãos calejada e forte
Entregues a própria sorte
Entregues a própria sorte
Em porões hostis, degradantes
Quando veio de lá pra cá
Trazidos por imigrantes.
Quando veio de lá pra cá
Trazidos por imigrantes.
Trabalho em troca de comida
Pão e água, água e pão
Uma correia fornida
O chão a sua dormida
Depois de um dia de cão
Um capataz desordeiro
Arrodeia o negreiro
Arrodeia o negreiro
Com um chicote na mão
Em busca do atabaque
Que acordou o patrão.
Se levanta nesse instante
O feitor do som possante
O feitor do som possante
Tremendo e mostrando as mão
Pois dos lábios não sai nada
A língua fora cortada
Agora os seus tendão.
Mas Ayo é negro forte
Consegue recuperar
Tem dentro a felicidade
Não calaram o atabaque
Nem jamais hão de calar.
Salve a África - Salve
Salve os Preto Velho - Salve
Salve os Preto Velho - Salve
Salve a Umbanda Sagrada - Salve
Salve Zumbi dos Palmares - Salve
Salve as vida passada - Salve
E as que vão chegar. - Salve
E as que vão chegar. - Salve
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