Um quintal cheio de galinhas
Duas mãos pra alimentar
Dois galos vigiam as rainhas
Pra outro galo não entrar.
Uma carroça apipada
De peixe para vende
É bom no leite de côco
Cheiro verde e dendê
Lá no canto a verde mata
A mulher de pés no chão
Uma fogueira apagada
Cinzas pra areiar latão.
Um tamburete esquecido
Bem no meio do terreiro
Não acho nada esquisito
Vai servir é de poleiro.
Um cano atravesa o eirado
Que descamba mata afora
Dando dentro do roçado
A água ali se incorpora.
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