Essa casa eu conheço
Não, por ter morado nela
Muito simples, sempre bela
É do matuto morar.
A casa é de nordestino
Singela porém arrumada
A porta escancarada
Deixando o vento entrar.
Na janela eu percebo
Um velho ferro de brasa
O fundo pra fora da casa
Pra o carvão fumegar.
A mesa bem arrumada
Com um jarro cheio de flores
Botado por Dasdores
Pra quando a visita chegar.
As paredes enfeitadas
Com o quadro de Nossa Senhora
O Padin padre Cícero implora
Pra Jesus Cristo Curar.
Uma mesa arrumada
Onde fica o oratório
Espera o vigário Tenório
Pra sua bênção ele dar.
De lado eu vejo a entrada
Entrada da camarinha
De lado fica a sombrinha
Pra do sol se amparar.
A mão de força segura
Um telhado resistente
A claridade incandescente
Ofuscando o meu olhar.
Um lampião pendurado
agora sem serventia
Esperando a noite fria
Pra de noite alumiar.
Lá no pé daquela porta
Uma vassoura descansa
Só porque não tem criança
Pra barrer e pra montar.
Ao lado um fogão à lenha
E três panelas penduradas
Limpinhas bem arrumadas
Pra mais tarde cozinhar.
Abençoado seja
O bendito morador
Vaqueiro ou agricultor
Que nesta casa morar.
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