Um som forte ou baixinho
O rítmo que agrada o coração
A batida do surdo, que não é mudo
Fala bem alto na marcação.
A palheta que bate e não machuca
As cordas finas e sonoras
De um banjo, cavaquinho e bandolim
Espalhando por aí as suas notas.
Parei e paro, no breque do samba
Aquí, tudo é bom! ninguem cansa
Um cuica que chora, porque ama
Dedicando o lamento em confiança.
O tom tocado em dó
Violão de sete em armonia
O tamborim, folgoso chia
No samba que é maior.
A voz maneira, feito pluma
Vagueia o pensamento
Passa tão rápido, feito o tempo
O samba de breque é uma duna.
Biagio Grisi
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