Seu dotô num sei se viu
Uma carta que mandei
Fei feita em computadô
Prá resposta sê mai rápida
E agradá o freguei.
Eu só quiria dotô
Sê um cabôco atrivido
Cuma num sô, não sinhô
Num vô fazê alarido.
Seu dotô me apresento
Cum toda sastifação
Biagio é meu nome pópio
E sô um simpre artesão.
Só quero que voi cunheça
O trabalho que eu faço
Artesanato nato, em madeira
Destrincho sem embaraço.
A bodega sertaneja
Que tudo tem pra vendê
O armazém de mangaio
Que dar gosto a gente vê.
Uma cozinha com alpendre
Como fogão e abanador
Tem a casa do vaqueiro
Que pode agradá o sinhor.
A casa de lampião
Tem chapéu, lenço e facão
E a casa de vendê côro
Bota, chinelo e gibão.
Tem mais coisa pá se vê
Mas, minha fala termina
Prá não cansar voi me cê
Homi vê se anima
E responde prá eu lê.
Um abraço apertado
Que nem de tamanduá
Lembrança pros daí
E resposta pros de cá.
Biagio Grisi (Autor)
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