Poderei eu, estar tranquilo(a) ao fazer a outrem aquilo que não gostaria que fizessem a mim?
Poderei eu, deitar-me ao romper da noite e descansar o meu corpo se durante o dia não fiz bem a ninguém?
Enfim, por quanto tempo terei a verdadeira PAZ se em momentos de desencontros comigo mesmo(a) atingi o meu próximo mais próximo?
São perguntas, que deveríamos fazer a nós mesmos todos os dias das nossas vidas, enquanto o tempo nos der tempo para tal!
Pois é. Este músculo "errante" que se apropria indevidamente dos nossos meus pensamentos, para denegrir a imagem pessoal de pessoas outras, colocando-as a merce do ridículo e da humilhação pública.
Mas que músculo "errante" é esse, que ao invés de promover o bem só produz o mau.
Vemos todos os dias a ação maléfica e impiedosa, deste músculo "errante".
Serei eu, capaz de domesticá-lo, ou sequer colocar um freio em suas ações?
Será este músculo, de tamanha necessidade em nossas vidas, culpado ou inocente?
Sem dúvida a LÍNGUA é inocente!
A ação desenfreiada da nossa mente doentia, esta sim, é a CULPADA!
Biagio Grisi (Autor)
OBRIGADO POR SEGUIR OS CONTOS
THANK YOU FOR THE FOLLOWING STORIES
MERCI POUR LES HISTOIRES SUIVANTES
GRACIAS POR LAS HISTORIAS PRAS
GRAZIE PER LA SGUENTI STORIE
MERCI POUR LES HISTOIRES SUIVANTES
GRACIAS POR LAS HISTORIAS PRAS
GRAZIE PER LA SGUENTI STORIE
sábado, 18 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
A MORTE LENTA - 1
Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições. Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado.
Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o guru e seu parceiro diário.
Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trtabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Continua.
Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o guru e seu parceiro diário.
Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trtabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Continua.
SALVE-SE QUEM PUDER!
JUSTIÇA PARA TODOS
Como pode o tempo passar tão depressa e não
acontecer nada de bom que esperamos para nós.
Hoje me acordei assim, pensativo, reflexionando sobre tudo e incrédulo, mesmo sem afastar-me da FÉ Divina.
Acordei-me às cinco da manhã, abri as pálpebras já cansadas de tanto fazer acontecer e não acontecer o melhor.
Hoje me acordei assim, pensativo, reflexionando sobre tudo e incrédulo, mesmo sem afastar-me da FÉ Divina.
Acordei-me às cinco da manhã, abri as pálpebras já cansadas de tanto fazer acontecer e não acontecer o melhor.
Parei no tempo, fitando fixamente o teto de gesso,
que me separava do firmamento e imaginei-me lá, bem pertinho das nuvens e
à algumas poucas estrelas visíveis a olho nu.
Senti-me melhor no irreal, qualquer um se
sentiria, pois lá a coisa é outra. Voltei-me para a realidade e o sofrimento
terreno continuou e continuará.
Estou há cada dia, perdendo a esperança de poder confiar no meu "próximo", que "próximo", se, dia à dia ficam mais distantes.
Estou há cada dia, perdendo a esperança de poder confiar no meu "próximo", que "próximo", se, dia à dia ficam mais distantes.
As pessoas não respeitam mais o compromisso
consigo de serem honestas, empenham os seus nomes a qualquer preço, tentando
nos enganar e se enganam.
Será que sabem, que ser honesto não é apenas pagar a quem devem? Sem dúvida sabem! É simplesmente uma questão de HONESTIDADE, pois, quando sou HONESTO comigo, sou com quem espera que eu seja com ele! Esta, é a grande diferença.
Será que sabem, que ser honesto não é apenas pagar a quem devem? Sem dúvida sabem! É simplesmente uma questão de HONESTIDADE, pois, quando sou HONESTO comigo, sou com quem espera que eu seja com ele! Esta, é a grande diferença.
Em repúdio aos "homens" de caráter
duvidoso, poderia eu, bradar aos quatro cantos do UNIVERSO, na televisão, no
rádio, no jornal escrito, nos sites de informação jornalística e até no YOU
TUBE, e através de provas concretas e não de factoides como eles são
acostumados, mostrar quem de fato são. Seus cargos seus nomes e o que
fazem conosco (população). Mas, o
que adiantaria. Estão acima do bem e do MAL, formaram-se numa universidade antiquíssima
onde todas as cadeiras se transformavam em uma (DESONESTIDADE). E se tenho de fazer a eles, algo que me prejudique
e/ou a minha família, os entrego a JUSTIÇA DIVINA e que seja feita a vontade de
Deus e não a minha.
Aqui são vencedores custe o que custar, nas mãos
de Deus a coisa é outra.
O que me acalenta, é saber que só sairão deste
plano fétido, também conhecido como TERRA, quando pagarem o último ceitíl.
Acredito nisso, portanto me conforto.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
HOSANAS À CAMPINA GRANDE
Gozar da gestação dos seus afagos
vencendo a pressa do correr das horas,
espaçar os espaços das demoras,
beber o tempo em demorados tragos.
Compreender a mansidão dos lagos
trazer a noite às luzes das aurorasa,
ouvir das aves as canções canoras,
olvidar dos mistérios os presságios.
Contar histórias sem contar os anos,
sorrir dos erros e dos desenganos
viver a vida sã que Deus lhe mande!
Ser abraço maior que os oceanos,
ser o orgulho de nós, paraibanos,
ser sede do saber, Campina Grande!
Ronaldo Cunha Lima (Autor)
vencendo a pressa do correr das horas,
espaçar os espaços das demoras,
beber o tempo em demorados tragos.
Compreender a mansidão dos lagos
trazer a noite às luzes das aurorasa,
ouvir das aves as canções canoras,
olvidar dos mistérios os presságios.
Contar histórias sem contar os anos,
sorrir dos erros e dos desenganos
viver a vida sã que Deus lhe mande!
Ser abraço maior que os oceanos,
ser o orgulho de nós, paraibanos,
ser sede do saber, Campina Grande!
Ronaldo Cunha Lima (Autor)
MORRE O ÚLTIMO CANGACEIRO DO BANDO DE LAMPIÃO
Moreno hoje e Durvinha na época do cangaço
Fotos extraídas do GOOGLE por Biagio Grisi
Morre em MG último homem do grupo de Lampião
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Considerado o último cangaceiro homem e um dos últimos integrantes do bando de Virgulino Ferreira, o Lampião, Antônio Inácio da Silva morreu aos 100 anos na segunda-feira, em Belo Horizonte. O corpo de Moreno, como ele era conhecido no cangaço, foi enterrado na manhã de ontem no cemitério da Saudade, na capital mineira, em meio a fogos de artifício. O ex-cangaceiro, que adotou o nome de José Antônio Souto após deixar o grupo, vivia em Minas há 70 anos, para onde fugiu junto com a mulher, Jovina Maria da Conceição, conhecida com Durvinha - que faleceu em 2008, aos 93 anos.
Moreno faria 101 anos em primeiro de novembro e morreu vítima de insuficiência respiratória, segundo Neli Maria da Conceição, de 60 anos, filha do casal. "Depois que minha mãe morreu ele ficou meio triste, depressivo. Estava muito fraquinho. Acabou ficando numa cadeira de rodas. Ultimamente ele pedia muito que a mãe dele o buscasse porque não via mais sentido na vida dele", disse Neli. "Ele morreu igual um passarinho, sem sofrimento, sem nada."
Moreno e Durvinha tiveram seis filhos. Foi na busca pelo irmão mais velho, Inácio Carvalho Oliveira, atualmente com 72 anos - que havia sido deixado pelo casal de cangaceiros em Tacaratu (PE) -, que Neli descobriu, em outubro de 2005, a verdadeira história dos pais. "Era um segredo dos dois, do meu pai e de minha mãe. Queriam que esse segredo morresse com eles. Eles ainda tinham medo de serem descobertos e mortos."
O casal chegou a Minas no final da década de 1930 fugindo dos ataques das forças federais que dizimou o grupo de Lampião - morto em 1938. Após quatro meses de fuga, margeando o Rio São Francisco, eles se estabeleceram na cidade de Augusto de Lima, na região central do Estado. Adotaram novas identidades e prosperaram vendendo farinha. No final da década de 1960, o casal se mudou para Belo Horizonte.
Durante o sepultamento na região leste da capital mineira, parentes e amigos assistiram a uma salva de fogos de artifício. Foi um pedido de Moreno. "Porque ele nunca imaginou que teria o privilégio de ter uma cova. Sempre achou que ia ser morto, ter a cabeça cortada e ser comido por bichos no mato como os outros cangaceiros", explicou Neli.
A história do casal Moreno e Durvinha será contada no documentário "O Altar do Cangaço", dirigido pelo cineasta cearense Wolney de Oliveira, que compareceu ao enterro. Conforme Neli, do bando de Lampião, resta apenas uma ex-cangaceira que vive em Paulo Afonso (BA). Com 92 anos e identificada como Aristéia, ela seria a última mulher integrante do movimento. "Ela foi amiga da minha mãe", disse Neli.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
CAMPINA ESTOU AQUI
Com passos desmedidos de saudade
entrei, a tarde, sem pedir licença.
No peito a mesma reza, a mesma crença
na certeza do amor desta cidade.
Voltei, Campina Grande e, na verdade,
jamais me descuidei de ser presença
nas ruas e ladeiras, na querença
da minha infância e minha mocidade.
Agora que retorno, o sol já posto
marcando a cor do temnpo no meu rosto,
e torno ao meu viver junto de ti,
percebo que, apesar de meus cansaços,
amparado no abrigo de teus braços,
desde sempre, Campina, estou aqui!
Ronaldo Cunha Lima (Autor)
entrei, a tarde, sem pedir licença.
No peito a mesma reza, a mesma crença
na certeza do amor desta cidade.
Voltei, Campina Grande e, na verdade,
jamais me descuidei de ser presença
nas ruas e ladeiras, na querença
da minha infância e minha mocidade.
Agora que retorno, o sol já posto
marcando a cor do temnpo no meu rosto,
e torno ao meu viver junto de ti,
percebo que, apesar de meus cansaços,
amparado no abrigo de teus braços,
desde sempre, Campina, estou aqui!
Ronaldo Cunha Lima (Autor)
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
CAMPINA MINHA CAMPINA
Se não posso cantar esta
Campina
Simplesmente faço versos
Em rimas desencontradas
Para à minha Campina escutar.
Paço todos os dias em suas ruas
Num passo à passo vou caminhar
Deixando você toda nua
De tanto em te pisar.
Campina dos meus pais e dos bebês
Do jovem e do adulto
De Maria das Mercês
Que vejo no viaduto.
Campina não posso mais
Viver aqui para sempre
Prometo um dia voltar
Biagio Grisi (Autor)
Simplesmente faço versos
Em rimas desencontradas
Para à minha Campina escutar.
Paço todos os dias em suas ruas
Num passo à passo vou caminhar
Deixando você toda nua
De tanto em te pisar.
Campina dos meus pais e dos bebês
Do jovem e do adulto
De Maria das Mercês
Que vejo no viaduto.
Campina não posso mais
Viver aqui para sempre
Prometo um dia voltar
Biagio Grisi (Autor)
sábado, 4 de setembro de 2010
PARA ADMINISTRAR TEM QUE SABER ANDAR DE BICICLETA
Eu ouví uma certa vez
Um matuto relatar
Quem nunca andou de bicicleta
Não sabe administrar.
Aquilo não tinha sentido
Bicicleta com administração
Porém, achei interessante
Aquela comparação.
Fui até aquele homen
Para ele explicar
O que é que tem a bicicleta
Com o administrar.
Respondeu sem churumelas
O matuto explicador
Só anda em bicicleta
Com equilíbio meu senhor.
E para administrar
É preciso aquilibrar
As finanças que entrou.
E o matuto foi além
A bicicleta só anda
Por causa de dois pneus
Os dois cheios, calibrados
Carregando o peso seu.
Na administração
A coisa é parecida
Um pneu é a entrada
O outro é a saida
Se deixar gastar demais
É, administração falida.
Portanto, o entendimento simples do matuto diz:
"Nesta vida, uma coisa sempre depende da outra para poder funcionar plenamente".
Biagio Grisi (Autor)
Um matuto relatar
Quem nunca andou de bicicleta
Não sabe administrar.
Aquilo não tinha sentido
Bicicleta com administração
Porém, achei interessante
Aquela comparação.
Fui até aquele homen
Para ele explicar
O que é que tem a bicicleta
Com o administrar.
Respondeu sem churumelas
O matuto explicador
Só anda em bicicleta
Com equilíbio meu senhor.
E para administrar
É preciso aquilibrar
As finanças que entrou.
E o matuto foi além
A bicicleta só anda
Por causa de dois pneus
Os dois cheios, calibrados
Carregando o peso seu.
Na administração
A coisa é parecida
Um pneu é a entrada
O outro é a saida
Se deixar gastar demais
É, administração falida.
Portanto, o entendimento simples do matuto diz:
"Nesta vida, uma coisa sempre depende da outra para poder funcionar plenamente".
Biagio Grisi (Autor)
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
VER PRÁ CRER
Existem coisas nesta vida
De difícil explicação.
Um cego poder andar
Através de um bastão.
Um mudo poder falar
Através de suas mãos.
Um surdo poder ouvir
Lendo os lábios de um irmão.
Biagio Grisi (Autor)
De difícil explicação.
Um cego poder andar
Através de um bastão.
Um mudo poder falar
Através de suas mãos.
Um surdo poder ouvir
Lendo os lábios de um irmão.
Biagio Grisi (Autor)
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
SONHO DE VOAR
Quem me dera, eu pudesse
Um dia poder voar
Enxergar o horizonte
E contar o que ví lá.
Fazer acrobacias
O vento forte a me tocar
Subir, descer, subir
E finalmente, pousar.
Viver como vive um pássaro
Voar e cantarolar
Pulando de galho em galho
Para um voo arriscar.
Lá de cima eu veria
A abrangência do homem
Desmatando a mata virgem
E as águas limpas sujando.
A desenfreada matança
De animais em extinção
Sempre visando lucros
Prejudicando a nação.
E lá do alto eu podia
Ver e denunciar
Com uma visão microscópica
Feito câmera de filmar.
Enfim, neste voo livre
Sem os gases da poluição
Voando eu volto pro sonho
Na real escuridão.
O planeta pede SOCORRO, ajude, antes que seja muito tarde!
Biagio Grisi (Autor)
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
ADOÇÃO
Diz o dito popular
Quem conta um conto
Aumenta um ponto
Aquí, não vou aumentar.
A minha bela Maria
Há tempo queria um cão
Pois, resolveu propagar
Aquela situação.
E quem chegasse a ela
A conversa era uma só
Estou querendo um cachorro
Prr cuidar com meu xodó.
Pois não é que apareceu
Uma pessoa achegada
Que ouviu esta estória
Pra mim não disse nada.
Com dois dias para frente
Aqui na porta de casa
A tal criatura avisou
Que arranjou um vira-lata.
A decente empolgada
Disse logo com presteza
Um cachorro é difícil
Disso tu tenhas certeza.
Agora, uma cadela
Pode ser a solução
Tenho três, pra escolher
Pra ficar na indecisão.
Entramos dentro do carro
Com destino a zoonose
Para ver as três cadelas
Pois, uma você escolhe.
Carla, a veterinária
Nos atendeu muito bem
Foi mostrando a cachorrada
E minha Maria nem, nem.
As três já separadas
Só esperando a escolha
Estavam todas perfiladas
Esperando a doutora.
Enfim, olhamos as três
A dúvida pairava no ar
Qual delas vou escolher
Pra gente poder levar.
Como a dúvida aumentava
Fomos por eliminação
A capa preta encantava
Mas tinha uma infecção.
A outra toda pretinha
Não agradou à Maria
Pois era toda acanhada
A coitada mal mexia.
Agora chegou a hora
Da cadela chamada Ena
Que era o xodó da doutora
Pois fazia a diferença.
Ena toda animada
Pulava se mexia toda
Aos poucos me conquistando
E entristecendo a doutora.
É esta que nós queremos
Não duvide eu tenho pressa
Apronte os documentos
Que Henna vai junto nessa.
Na troca de Ena por Henna
Resolvi Henna adotar
Tanto Ena a cadela
Como Henna vou chamar.
Henna chegou em casa
E logo se acomodando
Agora, é a alegria da casa
Estamos juntos criando.
Biagio Grisi (Autor)
terça-feira, 31 de agosto de 2010
DE VOLTA PRO MEU ACONCHEGO
De volta a este cantinho
Que foi feito com carinho
Eu falo bem de mansinho
Prá voce me escutar.
Eu peço minhas desculpas
Por eu, não poder rimar
Mas o trabalho era tanto
Que não deu, para vir cá.
Aos amigos e seguidores
Peço a compreensão
Primeiro, as primeiras coisas
Depois, a satisfação.
Espero ter justificado
Esta ausência repentina
Que o trabalho, me obrigou
Bem aquí nesta Campina.
Agora que está explicado
A veia poética volta ao ar
Posto esta, sem atraso
Prá o leitor se animar.
Biagio Gisi (Autor)
Que foi feito com carinho
Eu falo bem de mansinho
Prá voce me escutar.
Eu peço minhas desculpas
Por eu, não poder rimar
Mas o trabalho era tanto
Que não deu, para vir cá.
Aos amigos e seguidores
Peço a compreensão
Primeiro, as primeiras coisas
Depois, a satisfação.
Espero ter justificado
Esta ausência repentina
Que o trabalho, me obrigou
Bem aquí nesta Campina.
Agora que está explicado
A veia poética volta ao ar
Posto esta, sem atraso
Prá o leitor se animar.
Biagio Gisi (Autor)
sábado, 21 de agosto de 2010
POETA DA MINHA TERRA
AGRURAS DA LATA D'ÁGUA
...E eu que fui enjeitada
Só porque era furada.
Me botaram um pau na boca,
Sabão grudaram no furo,
Me obrigaram a levar água
Muitas vezes pendurada,
Muitas vezes num jumento.
Era aquele sofrimento,
As juntas enferrujadas.
Fiquei com o fundo comido.
Quando pensei que tivesse
Minha batalha cumprido,
Um remendo me fizeram:
Tome madeira no fundo
E tome água e leva água,
E tome água e leva água.
Daí nasceu minha mágua:
O pau da boca caía,
Os beiços não resistiam.
Me fizeram um troca-troca:
Lá vem o fundo pra boca,
Lá vai o pau para o fundo.
Que trocado mais sem graça
Na frente de todo mundo.
E tome água e leva água
E tome água e leva água.
Já quase toda enfadada,
Provei lavagem de porco,
Ai mexeram de novo:
Botaram o pau na beirada.
E assim desconchavada,
Medi areia e cimento,
Carreguei muito concreto
Molhado duro e friento,
Sofri de peitos aberto,
Levei baque dei peitada.
Me amassaram as beiradas,
Cortaram minhas entranhas.
Lá fui eu assar castanha,
Fui por fim escancarada.
Servi de cocho de porco
Servi também de latada.
Se a coisa não complica,
Talvez eu seja uma bica
Pela próxima invernada.
E inverno é chuva, é água,
E eu encherei outras latas
Cumprindo minha jornada.
Visite o site do artista http://www.jessierquirino.com.br/
...E eu que fui enjeitada
Só porque era furada.
Me botaram um pau na boca,
Sabão grudaram no furo,
Me obrigaram a levar água
Muitas vezes pendurada,
Muitas vezes num jumento.
Era aquele sofrimento,
As juntas enferrujadas.
Fiquei com o fundo comido.
Quando pensei que tivesse
Minha batalha cumprido,
Um remendo me fizeram:
Tome madeira no fundo
E tome água e leva água,
E tome água e leva água.
Daí nasceu minha mágua:
O pau da boca caía,
Os beiços não resistiam.
Me fizeram um troca-troca:
Lá vem o fundo pra boca,
Lá vai o pau para o fundo.
Que trocado mais sem graça
Na frente de todo mundo.
E tome água e leva água
E tome água e leva água.
Já quase toda enfadada,
Provei lavagem de porco,
Ai mexeram de novo:
Botaram o pau na beirada.
E assim desconchavada,
Medi areia e cimento,
Carreguei muito concreto
Molhado duro e friento,
Sofri de peitos aberto,
Levei baque dei peitada.
Me amassaram as beiradas,
Cortaram minhas entranhas.
Lá fui eu assar castanha,
Fui por fim escancarada.
Servi de cocho de porco
Servi também de latada.
Se a coisa não complica,
Talvez eu seja uma bica
Pela próxima invernada.
E inverno é chuva, é água,
E eu encherei outras latas
Cumprindo minha jornada.
Visite o site do artista http://www.jessierquirino.com.br/
terça-feira, 17 de agosto de 2010
AUTOPSICOGRAFIA
AUTOPSICOGRAFIA
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
SEXTA-FEIRA,13 DE AGOSTO DE 2010
Existe um mito em torno do numero 13. Que 13, representa um número negativo e aquele, que tem presente em sua vida, este 13, nada de bom há de acontecer em sua existência nesta terra, que já é de expiações.
É claro, que é apenas uma questão supersticiosa e que retrata apenas, mera coincidência.A NUMEROLOGIA entende como, em sendo o 13 um número de mau presságio, (negativo).
Já a CABALA, aprecia o caso 13, como número positivo e vai além.
Como podemos tratar o número 13, como um número negativo, se quando do encontro dos doze apóstolos com Jesus, ele, o Cristo, era o décimo terceiro homem e também, estava ao centro, mediando tudo, enfim, era o ponto máximo, era a LUZ dos outros doze.
Portanto, o número 13, é sem dúvida um número luminoso!
Se analizarmos à luz da sabedoria, respeitando, é óbvio, os que acreditam na negatividade do número 13, podemos afirmar que não passa de crendice popular, de folclore.
Nota do autor:
Durante anos de vendas, sempre me encontrei com este dia 13 e em particular com as sextas-feiras 13 e sempre tive resultados satisfatórios.
Hoje, ainda trabalho com vendas e estou ansioso, esperando que hoje, 13/08/10, sexta-feira, seja um dia pleno de realizações positivas, para mim e para aqueles que não saem de casa com medo serem atropelados, dos que não passam embaixo de escadas por medo que uma lata de tinta ou o próprio pintor, não caiam encima de sua cabeça.
Enfim, a estes, um FELIZ DIA SEXTA-FEIRA,13 DE AGOSTO DE 2010.
Por Biagio Grisi
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
*O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO (Jô Soares)
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
FONTE: http://ecosdaculturapopular.blogspot.com/
Recebi da amiga Lucélia e resolví passar à diante.
Se não temos certeza que a vida do professor é esta realidade, é simples: abrace a causa e vá ser um professor. Para ficar mais real faça um concurso público estadual ou melhor; municipal, ai voce vai sofrer o pão que o outro amassou.
(Comentário de Biagio Grisi)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)
HAVEREI DE TE AMAR A VIDA INTEIRA
Haverei de te amar a vida inteira.
Mesmo unilateral o bem querer,
é forma diferente de se ter,
sem nada se exigir da companheira.
Haverei de te amar a vida inteira,
(não precisa aceitar, basta saber),
pois amor que faz bem e dá prazer
a gente vive de qualquer maneira.
Eu viverei de sonhos e utopias,
realizando as minhas fantasias,
tornando cada qual mais verdadeira.
Eu te farei presente em meus instantes.
Supondo que seremos sempre amantes,
haverei de te amar a vida inteira.
Ronaldo Cunha Lima
Haverei de te amar a vida inteira.
Mesmo unilateral o bem querer,
é forma diferente de se ter,
sem nada se exigir da companheira.
Haverei de te amar a vida inteira,
(não precisa aceitar, basta saber),
pois amor que faz bem e dá prazer
a gente vive de qualquer maneira.
Eu viverei de sonhos e utopias,
realizando as minhas fantasias,
tornando cada qual mais verdadeira.
Eu te farei presente em meus instantes.
Supondo que seremos sempre amantes,
haverei de te amar a vida inteira.
Ronaldo Cunha Lima
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)
CONVERSANDO COM MEU PAI
Na quietude d'aquela noite densa,
reclamei numa saudade a presença
do meu Pai, que há muito já morreu!...
Sorumbático e só, fiquei na sala,
sem ouvir de ninguém uma só fala:
todos dormiam entregues a Morfeu.
Continuei sozinho da vigília,
contemplando a placidez da mobília,
num silêncio quase que perfeito;
quebrando apenas com o gemer da rede,
as pancadas do relógio na parede
e o pulsar do coração dentro do peito.
De repente, coberta com um véu,
uma nuvem nascia lá do céu,
na sala onde eu estava, caí...
era algo de espanto realmente
dissipa-se a nuvem lentamente
e vai surgindo a imagem do meu pai.
Boa noite, meu filho! E se assusta?
Tenha mais um pouco de calma, porque custa
novamente voltar por este trilho:
Eu rompi os umbrais da eternidade
para, em braços de amor e de saudade,
conversar com você, filho querido!...
Tenho assistido todos os seus passos,
suas lutas, vitórias e fracassos,
em ânsias que não posso mais contê-las:
eu lhe assisto, meu filho, todo dia,
em suas vitórias choro de alegria
e as lágrimas transformam-se em estrelas.
Tenho visto também seus sofrimentos
suas angústias, dores e tormentos
e esperanças que foram já frustradas;
tenho visto, meu filho, da eternidade,
o desencanto de sua mocidade
e o pranto de suas madrugadas.
Compreendo, também, sua tristeza
ante a ânsia que traz na alma presa
de adejar cortando monte e serra;
sua ânsia de voar, cantando notas,
misturar seu vôo ao das gaivotas,
que beijam os céus sem deixar a terra.
Mas, ao lado dos atos de grandeza,
você me causa, filho, também tristeza,
em desgosto minh'alma já flutua:
Ontem, porque não estava pronta a ceia,
prá sua mãe você fez cara feia,
bateu a porta e foi jantar na rua.
Você não soube, meu filho, e no entanto,
ela caiu prostrada em um pranto
soluçando seu íntimo desgosto.
Nunca mais, meu filho, isto faça,
pois para o filho não há maior desgraça
que em sua mãe deixar rugas no rosto.
Nunca mais a ofenda, nem de leve!...
O seu amor a ele aos céus eleve
e escute sempre, sempre o que ela diz.
Peça a Deus para durar sua existência
e, se assim fizer de consciência,
você, na vida, tem que ser feliz.
Conduza-se na vida com altivez,
fazendo da probidade, da honradez,
para você o seu forte brasão;
aprofunde-se, meu filho, no estudo,
fazendo da justiça o seu escudo,
amando o povo como ao seu irmão.
Continue no trabalho a que se entrega
sem temer obstáculo nem refrega,
pois com a vitória sempre você vai,
e se assim fizer, querido filho,
sua vida há de ser toda de brilho,
e honrará o nome de seu pai.
E nisso a nuvem comoventemente,
aos poucos se junta novamente,
envolvendo meu pai num denso véu;
e num olhar meigo e bem sereno,
dirige para mim um triste aceno
e vai de novo subindo para o céu!
E eu fiquei chorando de saudade,
alimentando aquela ansiedade,
sem poder abrandá-la. Que castigo!
Por isso nunca mais dormi. Vivo na ânsia,
esperando que meu Pai rompa a distância,
prá vir de novo conversar comigo.
Ronaldo Cunha Lima
Na quietude d'aquela noite densa,
reclamei numa saudade a presença
do meu Pai, que há muito já morreu!...
Sorumbático e só, fiquei na sala,
sem ouvir de ninguém uma só fala:
todos dormiam entregues a Morfeu.
Continuei sozinho da vigília,
contemplando a placidez da mobília,
num silêncio quase que perfeito;
quebrando apenas com o gemer da rede,
as pancadas do relógio na parede
e o pulsar do coração dentro do peito.
De repente, coberta com um véu,
uma nuvem nascia lá do céu,
na sala onde eu estava, caí...
era algo de espanto realmente
dissipa-se a nuvem lentamente
e vai surgindo a imagem do meu pai.
Boa noite, meu filho! E se assusta?
Tenha mais um pouco de calma, porque custa
novamente voltar por este trilho:
Eu rompi os umbrais da eternidade
para, em braços de amor e de saudade,
conversar com você, filho querido!...
Tenho assistido todos os seus passos,
suas lutas, vitórias e fracassos,
em ânsias que não posso mais contê-las:
eu lhe assisto, meu filho, todo dia,
em suas vitórias choro de alegria
e as lágrimas transformam-se em estrelas.
Tenho visto também seus sofrimentos
suas angústias, dores e tormentos
e esperanças que foram já frustradas;
tenho visto, meu filho, da eternidade,
o desencanto de sua mocidade
e o pranto de suas madrugadas.
Compreendo, também, sua tristeza
ante a ânsia que traz na alma presa
de adejar cortando monte e serra;
sua ânsia de voar, cantando notas,
misturar seu vôo ao das gaivotas,
que beijam os céus sem deixar a terra.
Mas, ao lado dos atos de grandeza,
você me causa, filho, também tristeza,
em desgosto minh'alma já flutua:
Ontem, porque não estava pronta a ceia,
prá sua mãe você fez cara feia,
bateu a porta e foi jantar na rua.
Você não soube, meu filho, e no entanto,
ela caiu prostrada em um pranto
soluçando seu íntimo desgosto.
Nunca mais, meu filho, isto faça,
pois para o filho não há maior desgraça
que em sua mãe deixar rugas no rosto.
Nunca mais a ofenda, nem de leve!...
O seu amor a ele aos céus eleve
e escute sempre, sempre o que ela diz.
Peça a Deus para durar sua existência
e, se assim fizer de consciência,
você, na vida, tem que ser feliz.
Conduza-se na vida com altivez,
fazendo da probidade, da honradez,
para você o seu forte brasão;
aprofunde-se, meu filho, no estudo,
fazendo da justiça o seu escudo,
amando o povo como ao seu irmão.
Continue no trabalho a que se entrega
sem temer obstáculo nem refrega,
pois com a vitória sempre você vai,
e se assim fizer, querido filho,
sua vida há de ser toda de brilho,
e honrará o nome de seu pai.
E nisso a nuvem comoventemente,
aos poucos se junta novamente,
envolvendo meu pai num denso véu;
e num olhar meigo e bem sereno,
dirige para mim um triste aceno
e vai de novo subindo para o céu!
E eu fiquei chorando de saudade,
alimentando aquela ansiedade,
sem poder abrandá-la. Que castigo!
Por isso nunca mais dormi. Vivo na ânsia,
esperando que meu Pai rompa a distância,
prá vir de novo conversar comigo.
Ronaldo Cunha Lima
terça-feira, 3 de agosto de 2010
POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)
IMORTAL
Pode até meu amor já ter morrido.
Podes dizer que teu amor morreu.
Só não pode morrer, nem faz sentido,
aquele amor que nosso amor viveu.
Ronaldo Cunha Lima
Pode até meu amor já ter morrido.
Podes dizer que teu amor morreu.
Só não pode morrer, nem faz sentido,
aquele amor que nosso amor viveu.
Ronaldo Cunha Lima
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)
Não maldigo os versos que lhe fiz
Não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
São versos que nasceram do meu peito,
mas frutos de um amor muito infeliz.
São versos que guardam o que não quis
guardar daquele nosso amor desfeito.
Relendo-os sofro, e sofrendo aceito
o que o destino quis como juiz.
Não os maldigo, não. Não os maldigo.
Vou guardá-los em mim como castigo,
para no amor eu escolher direito.
Só porque nesse amor não fui feliz,
não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
Ronaldo Cunha Lima
Não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
São versos que nasceram do meu peito,
mas frutos de um amor muito infeliz.
São versos que guardam o que não quis
guardar daquele nosso amor desfeito.
Relendo-os sofro, e sofrendo aceito
o que o destino quis como juiz.
Não os maldigo, não. Não os maldigo.
Vou guardá-los em mim como castigo,
para no amor eu escolher direito.
Só porque nesse amor não fui feliz,
não maldigo os versos que lhe fiz,
embora não devesse tê-los feito.
Ronaldo Cunha Lima
domingo, 1 de agosto de 2010
POETA DA MINHA TERRA (CAMPINA GRANDE-PB)
O medo e a falta
Você me faz medo,
mas você me faz falta.
A diferença entre o medo e a falta
é que o medo você sabe quando tem,
e na falta você sente que não tem.
A falta, com o medo, sobressalta.
Entre o medo que você me traz
e a falta que você me faz,
você é o medo que me falta.
Ronado Cunha Lima
Você me faz medo,
mas você me faz falta.
A diferença entre o medo e a falta
é que o medo você sabe quando tem,
e na falta você sente que não tem.
A falta, com o medo, sobressalta.
Entre o medo que você me traz
e a falta que você me faz,
você é o medo que me falta.
Ronado Cunha Lima
sábado, 31 de julho de 2010
QUE DEMORA FOI ESSA ?
Estando assoberbado
De trabalho e coisas mais
A veia poética foge
Não querendo se encontrar.
Por isso, neste intante
que revejo um emeio
Faço, que de repente
Estes versos que permeio.
Se muito eu demorar
E ficar sem dar nóticias
Eu pego de outros artistas
Prá o blog divulgar.
Sempre com a atenção
De fazer a citação
Do autor e do poeta
Que vou homenagear.
Biagio Grisi (Autor)
De trabalho e coisas mais
A veia poética foge
Não querendo se encontrar.
Por isso, neste intante
que revejo um emeio
Faço, que de repente
Estes versos que permeio.
Se muito eu demorar
E ficar sem dar nóticias
Eu pego de outros artistas
Prá o blog divulgar.
Sempre com a atenção
De fazer a citação
Do autor e do poeta
Que vou homenagear.
Biagio Grisi (Autor)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
LEMBRO DE TI
Fiz este poema inspirado no poema da amiga Goretti guerreira
Para conhecer o poema entre em http//balaiodapoesia.blogspot.com
O amor faz cada coisa!
De partir o coração
Deixa a amiga triste
Em plena, solidão.
Quando esquiva-te
Não estás lá
Não admites a decepção
Por esperar.
Achegando-te
Vais melhorar
Abres o espaço
Que, ainda ias fechar.
Adormeces prá sonhar
Prá acabar com a agonia
Prá teu amado chegar
E entrar, em sintonia.
Se choras, é por lembrar
De amor e fantasias
Vibras, prá resgatar
Este amor, que extasias.
Se lamentas, o abandonar
É porque, assim quisestes
Pois, não soubestes esperar
Este, que enriqueces.
Se perguntas é recordar
De tudo, deste passado
Pois juntos, aproveitaram
Quando enamorados
E no canto, tú encantas
Com este teu gorjear
E nestas noites tantas
Vais ouvir o meu cantar.
O que fez, esta desordem
Querendo, vais decifrar
Num encontro, os dois acordem
Prá juntos poder ficar.
Biagio Grisi (Autor)
Para conhecer o poema entre em http//balaiodapoesia.blogspot.com
O amor faz cada coisa!
De partir o coração
Deixa a amiga triste
Em plena, solidão.
Quando esquiva-te
Não estás lá
Não admites a decepção
Por esperar.
Achegando-te
Vais melhorar
Abres o espaço
Que, ainda ias fechar.
Adormeces prá sonhar
Prá acabar com a agonia
Prá teu amado chegar
E entrar, em sintonia.
Se choras, é por lembrar
De amor e fantasias
Vibras, prá resgatar
Este amor, que extasias.
Se lamentas, o abandonar
É porque, assim quisestes
Pois, não soubestes esperar
Este, que enriqueces.
Se perguntas é recordar
De tudo, deste passado
Pois juntos, aproveitaram
Quando enamorados
E no canto, tú encantas
Com este teu gorjear
E nestas noites tantas
Vais ouvir o meu cantar.
O que fez, esta desordem
Querendo, vais decifrar
Num encontro, os dois acordem
Prá juntos poder ficar.
Biagio Grisi (Autor)
sábado, 24 de julho de 2010
SOLITÁRIA
Esta cadeira vazia
Esquecida ali no canto
Passa a noite, entra o dia
E ninguém esquenta o pano.
Estilo colonial
É bastante procurada
Já quiseram comprar ela
E levá-la desta casa.
Recusei de pronto, a compra
Pois nunca, esteve à venda
A cadeira é toda pompa
Só sai, prá minha fazenda.
Como fazenda eu não tenho
Nem sítio, tão pouco granja
Eu sempre me desempenho
Pois dele, não quero a grana.
Biagio Grisi (Autor)
sexta-feira, 23 de julho de 2010
BONECA DE PANO
Olha que coisa mais linda
Tão fofa, cheia de graça
Sentada nesta cadeira
Como, num banco de praça.
O nome dela, é listrada
Está conosco há seis anos
Sempre na sala, sentada
Vigiando os quatro cantos.
Na falta de uma criança
A listrada, nos aquece
Que bom seria, uma trança
Mas, seu cabelo não cresce.
Eu estou quase dormindo
O lápis foge da mão
Aqui, termino estes versos
Prá deitar no cafofão.
Biagio Grisi (Autor)
Tão fofa, cheia de graça
Sentada nesta cadeira
Como, num banco de praça.
O nome dela, é listrada
Está conosco há seis anos
Sempre na sala, sentada
Vigiando os quatro cantos.
Na falta de uma criança
A listrada, nos aquece
Que bom seria, uma trança
Mas, seu cabelo não cresce.
Eu estou quase dormindo
O lápis foge da mão
Aqui, termino estes versos
Prá deitar no cafofão.
Biagio Grisi (Autor)
terça-feira, 20 de julho de 2010
A "ARTE" DE NÃO GUARDAR ARTE.
Há cinco anos aproximadamente, eu me encontrava em uma feira de artesanato em João Pessoa - Pb., expondo meus trabalhos, quando fui presenteado com o livro O COMÉRCIO E SUAS PROFISSÕES: IMAGENS BRASIL - 1550/1946.
O livro, teve a sua publicação primeira em Rio de Janeiro / 1983.
A pesquisa foi realizada por: Juary Nepomuceno de Oliveira e Arthur Bosisio Junior.
A distribuição a cargo do SENAC - Serviço nacional de aprendizagem comercial.
Lembro que a pessoa que me presenteou, relatou que o exemplar estava junto a um amontoado de outros exemplares, que seriam recolhido por algum carro de lixo, na cidade do Rio de Janeiro, quando a mesma residia por lá. Isto, há dez ou doze anos atrás. Agachou-se e aleatoriamente resgatou um.
Segundo Marcia, sim, este era o nome dela, escolheu-me, por eu fazer quadros pirogravados, pois as imagens, segundo ela, seriam interessantes para reproduzir. Fiz algumas.
Espero, poder contribuir com a historia e com todos os que visitarem este blog.
Devido a quantidade de fotos, vou dispor apenas cinco, as demais estarão no meu ORKUT.
O livro, teve a sua publicação primeira em Rio de Janeiro / 1983.
A pesquisa foi realizada por: Juary Nepomuceno de Oliveira e Arthur Bosisio Junior.
A distribuição a cargo do SENAC - Serviço nacional de aprendizagem comercial.
Lembro que a pessoa que me presenteou, relatou que o exemplar estava junto a um amontoado de outros exemplares, que seriam recolhido por algum carro de lixo, na cidade do Rio de Janeiro, quando a mesma residia por lá. Isto, há dez ou doze anos atrás. Agachou-se e aleatoriamente resgatou um.
Segundo Marcia, sim, este era o nome dela, escolheu-me, por eu fazer quadros pirogravados, pois as imagens, segundo ela, seriam interessantes para reproduzir. Fiz algumas.
Espero, poder contribuir com a historia e com todos os que visitarem este blog.
Devido a quantidade de fotos, vou dispor apenas cinco, as demais estarão no meu ORKUT.
FELIZ DIA DO AMIGO
Olá AMIGOS, SEGUIDORES E VISITANTES, não poderia ficar em branco este dia tão importante nas vidas de todos nós seres humanos.
Mesmo que haja dificulades em conquistar e fazer amigos, "acabamos" encontrando!
FELIZ DIA DO AMIGO!
Biagio Grisi
TEXTO RETIRADO DA INTERNET
A ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS
Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre... simplesmente porque: "Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".
sexta-feira, 16 de julho de 2010
OLHOS FECHADOS
De olhos fechados
Sim, enchergas mais
Vês, o que não vemos
Em tempos reais.
Mesmo que não vejas
Com a visão dos teus olhos
A tela, da visão mental
Exerga e cortejas.
Portanto,
De olhos fechados, continue
Que assim,
Te vendo, enxergo mais.
Biagio Grisi
terça-feira, 13 de julho de 2010
"REDE DE INTRIGAS"
Não é uma satisfação para mim, falar sobre um assunto tão delicado e hostíl, mas, é um tema que sempre esteve, está e estará inserido no nosso dia à dia, e, há certo tempo, na internet. LAMENTÁVEL!
Alguns chamam de FOFOCA, eu prefiro chamar "REDE DE INTRIGAS"! Outros vão além e chamam de Bullying (agressão física), neste caso específico; (agressão verbal, calúnia, difamação)
Enquanto, muita gente neste Universo maravilhoso chamado TERRA, tem se preocupado em manter um relacionamento saudável e amistoso com outros seres humanos, nos deparamos todos os dias, o dia todo, com pessoas aparentimente normais, preocupadas em diminuir a tão esperada PAZ, aumentando ainda mais a discórdia entre os povos.
Estas, chegam sorrateiramente em nossas vidas, através de vizinhos, amigos, colegas de profissão, pela INTERNET, em ORKUT'S, MSN'S,BLOG'S, enfim, onde possa ser possível o seu ataque feroz, através do músculo errante chamado (LÍNGUA), ou simplesmente pelos delicados toques de dedos em seus teclados anônimos.
Há, uma preocupação das autoridades, quanto as investidas destes, no mundo virtual, pois, tem crescido assustadoramente, o número de casos de bullying virtual.
Queiramos ou não , já estamos atrelados direto ou inderetamente ao mundo virtual.
Há pouco, passei uma experiência constrangedora, quando uma blogueira tentou colocar a minha
idoneidade em cheque. Se houvesse alguma identificação desta pessoa, sem dúvida, entraria com um processo contra a mesma, por calúnia e difamação. Infelizmente a mesma não utiliza sua foto no perfil
e não há nehuma identificação.
Por Biagio Grisi
Vejam o que a pesquisadora diz em sua entrevista à REVISTA ÉPOCA, relacionado ao BULLYING
O cyberbullying, é a versão virtual do bullying? Acontece muito?
É difícil quantificar essa forma de violência, pois a todo momento alguém é vítima de cyberbullying no mundo. Isso se justifica pela facilidade de acesso às ferramentas disponíveis nos modernos meios de comunicação, especialmente internet e celulares. As tecnologias estão cada vez mais sofisticadas, o que facilita a proliferação do fenômeno e dificulta a identificação dos autores.
A internet (por meio de messenger, e-mail, Orkut) possibilita que as agressões sejam feitas anonimamente, ou que o praticante de bullying esconda sua identidade com apelidos. Isso faz com que eles se sintam mais livres para importunar os outros?
Alguns chamam de FOFOCA, eu prefiro chamar "REDE DE INTRIGAS"! Outros vão além e chamam de Bullying (agressão física), neste caso específico; (agressão verbal, calúnia, difamação)
Enquanto, muita gente neste Universo maravilhoso chamado TERRA, tem se preocupado em manter um relacionamento saudável e amistoso com outros seres humanos, nos deparamos todos os dias, o dia todo, com pessoas aparentimente normais, preocupadas em diminuir a tão esperada PAZ, aumentando ainda mais a discórdia entre os povos.
Estas, chegam sorrateiramente em nossas vidas, através de vizinhos, amigos, colegas de profissão, pela INTERNET, em ORKUT'S, MSN'S,BLOG'S, enfim, onde possa ser possível o seu ataque feroz, através do músculo errante chamado (LÍNGUA), ou simplesmente pelos delicados toques de dedos em seus teclados anônimos.
Há, uma preocupação das autoridades, quanto as investidas destes, no mundo virtual, pois, tem crescido assustadoramente, o número de casos de bullying virtual.
Queiramos ou não , já estamos atrelados direto ou inderetamente ao mundo virtual.
Há pouco, passei uma experiência constrangedora, quando uma blogueira tentou colocar a minha
idoneidade em cheque. Se houvesse alguma identificação desta pessoa, sem dúvida, entraria com um processo contra a mesma, por calúnia e difamação. Infelizmente a mesma não utiliza sua foto no perfil
e não há nehuma identificação.
Por Biagio Grisi
Vejam o que a pesquisadora diz em sua entrevista à REVISTA ÉPOCA, relacionado ao BULLYING
O cyberbullying, é a versão virtual do bullying? Acontece muito?
É difícil quantificar essa forma de violência, pois a todo momento alguém é vítima de cyberbullying no mundo. Isso se justifica pela facilidade de acesso às ferramentas disponíveis nos modernos meios de comunicação, especialmente internet e celulares. As tecnologias estão cada vez mais sofisticadas, o que facilita a proliferação do fenômeno e dificulta a identificação dos autores.
A internet (por meio de messenger, e-mail, Orkut) possibilita que as agressões sejam feitas anonimamente, ou que o praticante de bullying esconda sua identidade com apelidos. Isso faz com que eles se sintam mais livres para importunar os outros?
segunda-feira, 12 de julho de 2010
FILOSOFAR PRÁ QUE?
O filósofo, homem de sabedoria
Não responde, simplesmente sem pensar
Concatena as idéias, sempre frias
Respondendo, sempre vais filosofar.
A ele, perguntei uma certa vez
O significado desta palavra, saudade
Respondeu-me, em um tempo de um mês
A saudade se cansou de tanta crueldade.
A saudade "bateu" forte
E, outra vez fui perguntar
Se agora, eu tiver sorte
Ela vai me procurar.
Lá no meio da ladeira
Encontrei-me com João
Um matuto sim sinhô
Das bandas do boqueirão.
A minha pressa, era tanta
Que de pronto, perguntei
Me arresponda, o que é saudade!
Ligeiro, sem arrodei.
O velho homem, encurvado
Com rugas, até o pescoço
Respondeu, bem de mansinho
Vontade de vê de novo, seu môço!
Biagio Grisi (autor)
E vivaaaaaaa a sabiduria populá!
E vivaaaaaaa o matutu sim sinhô!
E vivaaaaaaa o Nordeste onde moru
Onde vevi o meu amô!
Não responde, simplesmente sem pensar
Concatena as idéias, sempre frias
Respondendo, sempre vais filosofar.
A ele, perguntei uma certa vez
O significado desta palavra, saudade
Respondeu-me, em um tempo de um mês
A saudade se cansou de tanta crueldade.
A saudade "bateu" forte
E, outra vez fui perguntar
Se agora, eu tiver sorte
Ela vai me procurar.
Lá no meio da ladeira
Encontrei-me com João
Um matuto sim sinhô
Das bandas do boqueirão.
A minha pressa, era tanta
Que de pronto, perguntei
Me arresponda, o que é saudade!
Ligeiro, sem arrodei.
O velho homem, encurvado
Com rugas, até o pescoço
Respondeu, bem de mansinho
Vontade de vê de novo, seu môço!
Biagio Grisi (autor)
E vivaaaaaaa a sabiduria populá!
E vivaaaaaaa o matutu sim sinhô!
E vivaaaaaaa o Nordeste onde moru
Onde vevi o meu amô!
domingo, 11 de julho de 2010
CANTAS OS DESENCANTOS
Na música embalo o meu pranto
Quando nos desencontros
Cantas o meu penar.
Na tristesa dos seus versos
Sinto a força no pulsar
Da rouca voz, a cantar.
E quando em ti, espero mais
O mais, se torna pouco
De tanto, te esperar.
A porta, que estava aberta
Num piscar de olhos, fecha
Abri-la... nunca mais!
Biagio Grisi (Autor)
sábado, 10 de julho de 2010
A GATA TOMOU O MEU LUGAR
Belinha tem o seu "canto"
Mas, não quer saber de lá
Agora, vive no meu
Não me deixa trabalhar.
Tem nada não, minha Belinha
Se quiser, esquente o "canto"
Eu trabalho, com voce
Isto, não me causa espanto.
Fui eu, quem deu a chance
Chamando voce, prá cá
Voce pulou, se acomodando
Agora, não posso reclamar.
Eu não consigo te tirar
Pois, o coração fala mais alto
Quando olho, nos teu olhos
Dar vontade de deixar.
A isto me submeto
Por amor a esta gata
Belinha é o nome dela
Simples, bem popular.
Biagio Grisi (Autor)
sexta-feira, 9 de julho de 2010
SONO CONFUSO
Numa noite longa, quase eterna
Um sono profundo, nos braços de Morfeu
Eis que surge a bela dona
E acaricia, completamente EU.
Tento despertar e não consigo
Se enxergo o que não vejo
É porque, não vejo o que enxergar
No escuro do teu ser.
Depois de tanto tentar
No entanto, desatento
Me confundo, num porque!
Enfim, me pergunto; é você?
Respondes sem vacilar
Sim! sou EU, porque?
Tens dúvida meu amor?
Não! EU já sabia,
Era VOCÊ!
Biagio Grisi (Autor)
Um sono profundo, nos braços de Morfeu
Eis que surge a bela dona
E acaricia, completamente EU.
Tento despertar e não consigo
Se enxergo o que não vejo
É porque, não vejo o que enxergar
No escuro do teu ser.
Depois de tanto tentar
No entanto, desatento
Me confundo, num porque!
Enfim, me pergunto; é você?
Respondes sem vacilar
Sim! sou EU, porque?
Tens dúvida meu amor?
Não! EU já sabia,
Era VOCÊ!
Biagio Grisi (Autor)
quinta-feira, 8 de julho de 2010
EXALTAÇÃO AO MEU AMOR
Obrigado, ó bela noite
Que me devolvestes a vida
Através do meu amor
Que me viu, me resgatou.
Me encontrastes, tão triste
Naquele banco, esquecido
Com o coração dilacerado
De tanta, decepção.
Levaste-me para casa
Embalaste-me, feito uma criança
No teu colo, contei as minha mágoas
Ouviste-me, dando esperança.
Enfim, o sofrimento foi embora
Nascendo em mim, uma nova aurora
Posso, alegre, contar agora
O quanto este amor me irriga e cresce.
Grato, te amo mais
Prá este, se engalfinhar
Por dentro do teu peito
E podermos, muito mais, amar.
Biagio Grisi (Autor)
Que me devolvestes a vida
Através do meu amor
Que me viu, me resgatou.
Me encontrastes, tão triste
Naquele banco, esquecido
Com o coração dilacerado
De tanta, decepção.
Levaste-me para casa
Embalaste-me, feito uma criança
No teu colo, contei as minha mágoas
Ouviste-me, dando esperança.
Enfim, o sofrimento foi embora
Nascendo em mim, uma nova aurora
Posso, alegre, contar agora
O quanto este amor me irriga e cresce.
Grato, te amo mais
Prá este, se engalfinhar
Por dentro do teu peito
E podermos, muito mais, amar.
Biagio Grisi (Autor)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
A GATINHA BELINHA O "RETORNO"
Hoje, me acordei cedo, sai as 07:00 hs e estive no Parque do Povo para entregar uma encomenda ao turista baiano Matias e pegar uma mesa que restava, onde expus os meus produtos por trintas dias.
O meu foco principal, era e foi levar Belinha ao veterinário. Retornei para casa por volta das 08:30, peguei a gatinha e dirigi-me até a CLIMEV (clinica veterinária).
Fui muito bem atendido juntamente com Belinha.
Passei as informações necessárias para a Dra. Após um minuncioso exame, veio a triste constatação da especialista. As tais feridas nas orelhas, já tinham se transformado em um tumor e que tudo leva a crer, tratar-se de um tumar máligno, faltando apenas a biópsia.
Fiquei pálido, como se a notícia fosse comigo.
Infelizmente, Belinha vai ter que retirar, parte das duas orelhas.
Em meio a consternação, a Profissional, contornou a péssima notícia, dando-me a certeza que Belinha vai ser mamãe e está grávida há uns quinze dias.
Ainda encontro-me triste, apesar da ótima notícia.
A vida continua, mesmo com a falta de parte do corpo dela.
Não a deixarei para trás, pois tenho a convicção que é coisa de resgate. Enfim, não é todo dia que voce pode ser pai, quanto mais; pai e avô.
A Belinha está sendo medicada, se alimentando muito bem, já está arriscando algumas brincadeiras, corre e já está afiando as unhas no portão de madeira do quintal e já demarcou o terreno.
Agorá, é só esperar a gataiada e ser uma família feliz (Belinha e seus Belinhos(as).
Biagio Grisi
O meu foco principal, era e foi levar Belinha ao veterinário. Retornei para casa por volta das 08:30, peguei a gatinha e dirigi-me até a CLIMEV (clinica veterinária).
Fui muito bem atendido juntamente com Belinha.
Passei as informações necessárias para a Dra. Após um minuncioso exame, veio a triste constatação da especialista. As tais feridas nas orelhas, já tinham se transformado em um tumor e que tudo leva a crer, tratar-se de um tumar máligno, faltando apenas a biópsia.
Fiquei pálido, como se a notícia fosse comigo.
Infelizmente, Belinha vai ter que retirar, parte das duas orelhas.
Em meio a consternação, a Profissional, contornou a péssima notícia, dando-me a certeza que Belinha vai ser mamãe e está grávida há uns quinze dias.
Ainda encontro-me triste, apesar da ótima notícia.
A vida continua, mesmo com a falta de parte do corpo dela.
Não a deixarei para trás, pois tenho a convicção que é coisa de resgate. Enfim, não é todo dia que voce pode ser pai, quanto mais; pai e avô.
A Belinha está sendo medicada, se alimentando muito bem, já está arriscando algumas brincadeiras, corre e já está afiando as unhas no portão de madeira do quintal e já demarcou o terreno.
Agorá, é só esperar a gataiada e ser uma família feliz (Belinha e seus Belinhos(as).
Biagio Grisi
sábado, 3 de julho de 2010
COM CARINHO E AGRADECIDO
Bom dia meu Pai do céu
Que estás em toda a parte.
Venho pedir-te a sua bênção,
agradecer-te, por dar-me a
oportunidade em poder ajudaraos necessitados.
Em particular, aos irracionais, pois,
eles não falam, só se comunicam
com o olhar ou através do corposofrido.
Rogo a ti, meu Senhor!
Tenhas piedade, daqueles que os
enxotam e maltratam os pobres e
dependentes animais.
Obrigado, meu Deus! por dar-me
um coração piedoso e cheio de
ação benéfica.
a mim, a gatinha, para aconchegar o
meu lar!
A GATINHA, BELINHA!
Prestem atenção, senhoras e senhores
A estória, que eu vou contar
É sobre a bela gatinha
Que apareceu no meu morar.
O dia, foi dia primeiro
Que a bichinha se achegou
Magra, triste e esquelética
Quase, desencarnou.
Comeu, bebeu, descansou
Mais tarde, foi embora
Sem dar, nem, um adeus
Bateu a poeira, desapareceu.
A minha esposa, Momô
Ficou triste, na partida
Da bela gata, Belinha
Toda suja, esquecida.
Foi ela que me contou
Sobre, a gatinha branca.
Quando cheguei à noite
Eu disse: deve ser da vizinhança.
No dia dois, às doze e trinta
A gatinha, retornou
Encostou-se no canto do muro
E para mim, ela olhou!
Olhou-me, com seus azuis
Fitando, os olhos meus
Olhava e pedia ajuda
O ato me comoveu.
É certo, nunca gostei de gato
Mas, algo me conduzia
Para acolher a gatinha
Há tempo, senão morria.
Me aproximei com cuidado
Pois, a mordida de felino, dói
A bichana, miou tão fraco
Que dela, eu tive dó.
Momô, Momô, traga água
Assim, chamei a companheira
Que de repente, botou agua
Prá gatinha bandoleira.
As pressas, fui ao mercado
Comprar um saco de ração
Botando, prá bela gata
Com toda, satisfação.
À noite fui trabalhar
Retornei à meia noite e trinta e dois
Lá estava, ela deitada
Prá surpresa de nós dois.
Enfim, uma vida resgatei
Agora, é só cuidar
Dar, carinho e amor
Prá Belinha, aqui ficar.
Segunda, vou ao veterinário
Prá examiná-la, vacinar
Limpar, algumas crecas
E as feridas, sarar.
Agora, peço licença
Pois a vida continua
Vou olhar, minha Belinha
Prá ela, não ir prá rua.
Bela, minha Belinha
Prometo, de tí cuidar
Vais ter, muito carinho
Tudo que não tivesses, lá.
Biagio Grisi (Autor)
(PER) SEGUIDORA
Entras em trocadilhos
E nos traçados dos seus idos
Embranhas-se nos artigos
Com vontade de ficar.
Agora que me (per) segues, seguidora
Bisbilhota ainda mais, estes meu versos
nos CONTOS QUE A NOITE CONTA
E me ajuda a versejar, encantadora.
Um abraço bem apertado
Também um aperto de mão
Seja bem vinda e obrigado
Deste simples artesão.
Biagio Grisi (Autor)
E nos traçados dos seus idos
Embranhas-se nos artigos
Com vontade de ficar.
Agora que me (per) segues, seguidora
Bisbilhota ainda mais, estes meu versos
nos CONTOS QUE A NOITE CONTA
E me ajuda a versejar, encantadora.
Um abraço bem apertado
Também um aperto de mão
Seja bem vinda e obrigado
Deste simples artesão.
Biagio Grisi (Autor)
quarta-feira, 30 de junho de 2010
CASAL 20
Êta casal aprumado
Este, Geraldo e Socorro
De dia prepara a comida
À noite, no Parque do Povo.
De canjica à churrasco
O casal tem prá vender
Tem suco de carambola
Pró nêgo poder beber.
O casal, atende bem,
Mas, não lhe fale fiado
Nem tão pouco, beixe o preço
Prá Geraldo, é desacato.
A brincadeira está boa
Mas o casal, é nota dez
Aqui, eu vou terminando
E não cobro, nehum réis.
Biagio Grisi (Autor)
Este, Geraldo e Socorro
De dia prepara a comida
À noite, no Parque do Povo.
De canjica à churrasco
O casal tem prá vender
Tem suco de carambola
Pró nêgo poder beber.
O casal, atende bem,
Mas, não lhe fale fiado
Nem tão pouco, beixe o preço
Prá Geraldo, é desacato.
A brincadeira está boa
Mas o casal, é nota dez
Aqui, eu vou terminando
E não cobro, nehum réis.
Biagio Grisi (Autor)
NOS SOCORRA, SANTA CLARA
São Pedro, meu bom amigo
Eu te peço, com carinho
Ajude no nosso Nordeste
Parando a chuva, um pouquinho.
O Senhor já comprovbou
Alagoas, encharcado
Seus filhos perderam tudo
E, estão desabrigados.
Pernambuco de Virgolino
Ficou, debaixo d'água
Muitos, perderam a vida
E, outros estão com mágoa.
É hora e a hora é esta
De São Pedro, se ausentar
E Sta. Clara, chegar agora
Prá, esta chuva cessar.
P.S. Que Deus proteja os nordestinos.
Biagio Grisi (Autor)
terça-feira, 29 de junho de 2010
A BARRACA DO BAIXINHO
A barraca do baixinho
Fica na feira central
Perto, onde compro couro
Descendo a catedral.
O baixinho sempre alegre
Atraindo a freguesia
Pra comer ou prosear
Pense, na energia.
Duas garrafas térmicas
Estão sempre,no balcão
Com chá e com café
Sempre a disposição.
Tem bolo, sorda, cocorote
Queijo de coalho e manteiga
Pão frances, doce e brote
A barraca, lá da feira.
Biagio Grisi Artesão
segunda-feira, 28 de junho de 2010
CRÔNICA NA ESQUIVA
Levantei-me hoje, com as graças do Divino. Poderia eu, ter ficado deitado, mas os compromissos fizeram-me sacudir a poeira e ir em frente.
Ontem, poderia ter sido um dia normal, mas um coração rude, fechado, fez-me ficar introspécto, pois os insensíveis, não têm e não sabem como dirigir-se às pessoas.
Os corações destes, só e unicamente "servem" para mantê-los "vivos" e nada mais.
Eles só conhecem, faça ou não faça. Quero ou não. São ditadores natos. Querem a todo custo, subjugar o mais próximo, não medindo esforços para tal.
Nós, que não aceitamos este tipo de ação, recuamos, para evitarmos maiores proporções. Mas o orgulho ferido, fala mais alto e consome-se num frenesi adrenalínico, deixando-nos, mal humorados, insensíveis, igual ao agente arrogante.
Eis, que de repente, um espírito bem feitor, aparece, através de um ser terreno e nos tranquiliza, emanando fluidos energizados de AMOR, SERENIDADE, PAZ e HARMONIA. E tudo que desmoronava, reergue-se e volta a funcionar como antes.
Biagio Grisi (Autor)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
SONORO
São teus dedos
Ou, estas cordas
Que fazes, surgir sonoras
Dedilhando, tú imploras
Prá elas, poder soar.
É de noite, é de dia
Que estas seis, se misturam
Mesmo, estando separadas
Encorpam, um som belicôso
Os ouvidos, se deslumbram
Com as cordas dedilhadas.
Nos acordes, só acordas
Os casais enamorados
Que do passado, faz presente
Prá planejar o futuro
Alí, os dois abraçados
Se confundem no escuro.
Biagio Grisi (Autor)
NATUREZA
Vejo, os lírios nos campos
Cheiro, as flores perfumadas
Sinto, os ventos uivantes
Na minha pele desgastada.
Que bom, que as nuvens firmassem
E formassem carneirinhos
Até, figuras estranhas
E admirá-las com carinho.
Os pássaros, que sobrevoam
As montanhas e os lagos
São tantos, que não consigo
Distinguí-los e contá-los.
Os rios, que me dão água
Os peixes e tantos mais
Observo-os, quando voam
Na beleza, dos seus ás.
Inclino-me, até o chão
Agradeço e olho o céu
Firmo-me, no firmamento
Descortinando, este véu.
Biagio Grisi (Autor)
ETERNAMENTE GRATO
Não posso, deixar de fazer
Este, agradecimento
Pelo grato e a ideia
Do caderno, no momento.
Eterno sao os amigos
Eterno, sem dúvida o espírito
Eterna, também, as palavras
Que aqui, deixo escritas.
A vida não cessa, anda
Pois a "morte", é, a da matéria
A alma, se livra, descansa
E vai surgir, noutras artérias.
Enfim, a gratidão não se apaga
com o tempo, nem, se acaba com a "morte".
Através da "morte", é que abrimos a porta
para, uma nova vida.
Biagio Grisi (Autor)
A "GORDINHA" DO SUCO
Êta gordinha fofinha
Aquela, daquela casa
Vem de noite, sai de dia
Vendendo, suco e água.
Eu, já tomei dos dois
Na hora da sêde forte
Água, é com cocada
Suco com bolo, se tiver sorte.
Os sucos que Lucia faz
É, de engolir a língua
Dá gosto a gente tomar
Alí naquela menina.
Tem suco de graviola
Limão, com maracujá
Jaboticaba, cajarana
Tamarindo e cajá.
A conversa está boa
Mas, a sêde é apressada
O suco sim, aprovou
Este de jaboticaba.
Biagio Grisi (Autor)
DIA DE SÃO JOÃO
Antonio o meu vizinho
Já preparou a fogueira
Quardou lenha o ano inteiro
Prá queimar na quarta-feira.
O dia, é vinte e tres
Prá madeira fumegar
Assar milho, soltar traque
Prá São João comemorar.
A hora de acender
É dezoito horas contadas
Nem antes, nem adepois
Prá madeira ser queimada.
Agora que já falei
De Antonio e a fogueira
Só resta, fazer a minha
Queimando, só pelas beira.
Biagio Grisi (Autor)
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