Êta casal aprumado
Este, Geraldo e Socorro
De dia prepara a comida
À noite, no Parque do Povo.
De canjica à churrasco
O casal tem prá vender
Tem suco de carambola
Pró nêgo poder beber.
O casal, atende bem,
Mas, não lhe fale fiado
Nem tão pouco, beixe o preço
Prá Geraldo, é desacato.
A brincadeira está boa
Mas o casal, é nota dez
Aqui, eu vou terminando
E não cobro, nehum réis.
Biagio Grisi (Autor)
OBRIGADO POR SEGUIR OS CONTOS
THANK YOU FOR THE FOLLOWING STORIES
MERCI POUR LES HISTOIRES SUIVANTES
GRACIAS POR LAS HISTORIAS PRAS
GRAZIE PER LA SGUENTI STORIE
MERCI POUR LES HISTOIRES SUIVANTES
GRACIAS POR LAS HISTORIAS PRAS
GRAZIE PER LA SGUENTI STORIE
quarta-feira, 30 de junho de 2010
NOS SOCORRA, SANTA CLARA
São Pedro, meu bom amigo
Eu te peço, com carinho
Ajude no nosso Nordeste
Parando a chuva, um pouquinho.
O Senhor já comprovbou
Alagoas, encharcado
Seus filhos perderam tudo
E, estão desabrigados.
Pernambuco de Virgolino
Ficou, debaixo d'água
Muitos, perderam a vida
E, outros estão com mágoa.
É hora e a hora é esta
De São Pedro, se ausentar
E Sta. Clara, chegar agora
Prá, esta chuva cessar.
P.S. Que Deus proteja os nordestinos.
Biagio Grisi (Autor)
terça-feira, 29 de junho de 2010
A BARRACA DO BAIXINHO
A barraca do baixinho
Fica na feira central
Perto, onde compro couro
Descendo a catedral.
O baixinho sempre alegre
Atraindo a freguesia
Pra comer ou prosear
Pense, na energia.
Duas garrafas térmicas
Estão sempre,no balcão
Com chá e com café
Sempre a disposição.
Tem bolo, sorda, cocorote
Queijo de coalho e manteiga
Pão frances, doce e brote
A barraca, lá da feira.
Biagio Grisi Artesão
segunda-feira, 28 de junho de 2010
CRÔNICA NA ESQUIVA
Levantei-me hoje, com as graças do Divino. Poderia eu, ter ficado deitado, mas os compromissos fizeram-me sacudir a poeira e ir em frente.
Ontem, poderia ter sido um dia normal, mas um coração rude, fechado, fez-me ficar introspécto, pois os insensíveis, não têm e não sabem como dirigir-se às pessoas.
Os corações destes, só e unicamente "servem" para mantê-los "vivos" e nada mais.
Eles só conhecem, faça ou não faça. Quero ou não. São ditadores natos. Querem a todo custo, subjugar o mais próximo, não medindo esforços para tal.
Nós, que não aceitamos este tipo de ação, recuamos, para evitarmos maiores proporções. Mas o orgulho ferido, fala mais alto e consome-se num frenesi adrenalínico, deixando-nos, mal humorados, insensíveis, igual ao agente arrogante.
Eis, que de repente, um espírito bem feitor, aparece, através de um ser terreno e nos tranquiliza, emanando fluidos energizados de AMOR, SERENIDADE, PAZ e HARMONIA. E tudo que desmoronava, reergue-se e volta a funcionar como antes.
Biagio Grisi (Autor)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
SONORO
São teus dedos
Ou, estas cordas
Que fazes, surgir sonoras
Dedilhando, tú imploras
Prá elas, poder soar.
É de noite, é de dia
Que estas seis, se misturam
Mesmo, estando separadas
Encorpam, um som belicôso
Os ouvidos, se deslumbram
Com as cordas dedilhadas.
Nos acordes, só acordas
Os casais enamorados
Que do passado, faz presente
Prá planejar o futuro
Alí, os dois abraçados
Se confundem no escuro.
Biagio Grisi (Autor)
NATUREZA
Vejo, os lírios nos campos
Cheiro, as flores perfumadas
Sinto, os ventos uivantes
Na minha pele desgastada.
Que bom, que as nuvens firmassem
E formassem carneirinhos
Até, figuras estranhas
E admirá-las com carinho.
Os pássaros, que sobrevoam
As montanhas e os lagos
São tantos, que não consigo
Distinguí-los e contá-los.
Os rios, que me dão água
Os peixes e tantos mais
Observo-os, quando voam
Na beleza, dos seus ás.
Inclino-me, até o chão
Agradeço e olho o céu
Firmo-me, no firmamento
Descortinando, este véu.
Biagio Grisi (Autor)
ETERNAMENTE GRATO
Não posso, deixar de fazer
Este, agradecimento
Pelo grato e a ideia
Do caderno, no momento.
Eterno sao os amigos
Eterno, sem dúvida o espírito
Eterna, também, as palavras
Que aqui, deixo escritas.
A vida não cessa, anda
Pois a "morte", é, a da matéria
A alma, se livra, descansa
E vai surgir, noutras artérias.
Enfim, a gratidão não se apaga
com o tempo, nem, se acaba com a "morte".
Através da "morte", é que abrimos a porta
para, uma nova vida.
Biagio Grisi (Autor)
A "GORDINHA" DO SUCO
Êta gordinha fofinha
Aquela, daquela casa
Vem de noite, sai de dia
Vendendo, suco e água.
Eu, já tomei dos dois
Na hora da sêde forte
Água, é com cocada
Suco com bolo, se tiver sorte.
Os sucos que Lucia faz
É, de engolir a língua
Dá gosto a gente tomar
Alí naquela menina.
Tem suco de graviola
Limão, com maracujá
Jaboticaba, cajarana
Tamarindo e cajá.
A conversa está boa
Mas, a sêde é apressada
O suco sim, aprovou
Este de jaboticaba.
Biagio Grisi (Autor)
DIA DE SÃO JOÃO
Antonio o meu vizinho
Já preparou a fogueira
Quardou lenha o ano inteiro
Prá queimar na quarta-feira.
O dia, é vinte e tres
Prá madeira fumegar
Assar milho, soltar traque
Prá São João comemorar.
A hora de acender
É dezoito horas contadas
Nem antes, nem adepois
Prá madeira ser queimada.
Agora que já falei
De Antonio e a fogueira
Só resta, fazer a minha
Queimando, só pelas beira.
Biagio Grisi (Autor)
quinta-feira, 24 de junho de 2010
VERA A MÃE DE MILENA
Vera é a mãe de Milena
Eu pensei que era avó
Foi um troca, troca, danado
Prá rimar com canela em pó.
Agora que eu já sei
Homenageio a cidadã
Falando, sobre as comidas
Feitas, por esta artesã.
Mucunzá, arroz de leite
Arrumadinho, bem arrumado
Pamonha, milho cozido
E macaxeira com picado.
A cozinheira é afamada
Foi matéria de revista
O pânico na TV, até filmou
Agora, faz pose de artista.
O compromisso foi cumprido
Eu, já desfiz o erro
Falei das comidas que ela faz
Com carinho e com zêlo.
Biagio Grisi (Autor)
Eu pensei que era avó
Foi um troca, troca, danado
Prá rimar com canela em pó.
Agora que eu já sei
Homenageio a cidadã
Falando, sobre as comidas
Feitas, por esta artesã.
Mucunzá, arroz de leite
Arrumadinho, bem arrumado
Pamonha, milho cozido
E macaxeira com picado.
A cozinheira é afamada
Foi matéria de revista
O pânico na TV, até filmou
Agora, faz pose de artista.
O compromisso foi cumprido
Eu, já desfiz o erro
Falei das comidas que ela faz
Com carinho e com zêlo.
Biagio Grisi (Autor)
quarta-feira, 23 de junho de 2010
A MARCA, O HOMEM, O PESCADOR
Era, uma vez um homem
Que gostava de pescar
Brincava e vivia a vida
Sabendo, aproveitar.
Idealizou uma vez
Poder, empresariar
Lançou a Arte Licor
Uma, bebida popular.
Eu conheci, este cabra
Sujeito espetacular
Brincava, fazia piada
Até o nego, se mijar.
Este sujeito, era Edson
Mas, o bom Deus lhe chamou
A missão já foi cumprida
E sua marca ficou.
Até um dia , nego veio
É certo, chegarei por lá
A família manda lembrança
Nesta festa popular.
Agora, resta a coragem
A vontade de crescer
Botar a Art Licor
Para o mundo conhecer.
Obrigado, muito obrigado
Por, depositar a confiança
Prá eu falar, nestes versos
Com toda a segurança.
Um abraço, um aperto de mão
Prá todos que estão aí
Nesta e noutra vida
Deste simples artesão.
Biagio (Autor)
terça-feira, 22 de junho de 2010
UMA MENINA " MATUTA"
Tá vendo esta menina faceira
Apareceu lá na Vila
Nesta segunda-feira
Toda vestida de chita.
Suas madeixas tratadas
Fazia gosto a gente vê
Bela e fantasiada
De matuta, pra TV.
Vera a sua avó
É cozinheira afamada
Faz canjica, faz coalhada
Mucunzá com canela em pó.
A menina é seu xodó
Por ela é bem cuidada
Vestida e toda arrumada
Com laço de fita e um nó.
É assim os trinta dias
Que a menina é vestida
Dança para os turistas
E faz pose de artista.
O mês, já descambou
E logo, o São João acaba
A menina encantou
Quem aqui passou nas casas.
Biagio Grisi (Autor)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
NORDESTE DE CABRA DA PESTE
VISITEM O BLOG BALAIO DA POESIA DA AMIGA GORETTI ALBUQUERQUE. VOCE VAI GOSTAR. COM AUTORIZAÇÃO PREVIA DA AUTORA.
Sinto lembranças lá do calor do meu Nordeste
Dos galhos secos das caatingas entre os ciprestes
Das serenatas da flor silvestre do meu agreste
Do assum preto, mandacaru e cabras da peste.
Um triste hino cantam as mulheres
Em romaria pedindo chuvas, nada interfere
Enfrentam a vida até na morte são uns “Alferes”
Seu tudo é nada fome e poeira, seu mundo fere.
Gente valente sempre contente
Nas tempestades clamam bondades
Com seus rosários e seus hinários
Rogam a Deus por filhos seus.
Alegre é o canto do homem do campo
Chapéu de palha vai com sua tralha
Pro seu roçado já veio à seca, tudo acabado.
Em Deus espera logo vem chuva sua dor supera.
Clima contrário rompeu barragens vem seu calvário
Perdem lavouras, casas e família quanta ironia...
De olhos marejados mãos calejadas sofrem calados
E numa prece olham pros Céus, não esmorecem.
Brilho nos olhos olha seus filhos são seus abrolhos
Com dois gravetos formam fogueiras vão do se jeito.
País tão belo olhe o Nordeste, povo singelo
Gente sofrida sorri da lida, cabeça erguida.
Sou esse povo que recomeça tudo de novo
Mesmo sabendo de altos e baixos vão se erguendo
Meu coração guarda esse cheiro dos meus irmãos
Eu voltarei algum dia e apertarei vossas mãos!
Goretti Albuquerque.
(Nordestina com orgulho!)
Minha homenagem ao dia do "Nordestino" essa "Brava Gente" a esse Povo Honrado!
Parabéns do fundo de minha alma também tão "Nordestina"!!!
Sou cabra da peste!
Salve todos os bravos "Nordestinos", que por onde passam deixam sua marca de valentia da cor do amor e da dor.
Parabéns "Nação Valente!"
Postado por gorettiguerreira
Sinto lembranças lá do calor do meu Nordeste
Dos galhos secos das caatingas entre os ciprestes
Das serenatas da flor silvestre do meu agreste
Do assum preto, mandacaru e cabras da peste.
Um triste hino cantam as mulheres
Em romaria pedindo chuvas, nada interfere
Enfrentam a vida até na morte são uns “Alferes”
Seu tudo é nada fome e poeira, seu mundo fere.
Gente valente sempre contente
Nas tempestades clamam bondades
Com seus rosários e seus hinários
Rogam a Deus por filhos seus.
Alegre é o canto do homem do campo
Chapéu de palha vai com sua tralha
Pro seu roçado já veio à seca, tudo acabado.
Em Deus espera logo vem chuva sua dor supera.
Clima contrário rompeu barragens vem seu calvário
Perdem lavouras, casas e família quanta ironia...
De olhos marejados mãos calejadas sofrem calados
E numa prece olham pros Céus, não esmorecem.
Brilho nos olhos olha seus filhos são seus abrolhos
Com dois gravetos formam fogueiras vão do se jeito.
País tão belo olhe o Nordeste, povo singelo
Gente sofrida sorri da lida, cabeça erguida.
Sou esse povo que recomeça tudo de novo
Mesmo sabendo de altos e baixos vão se erguendo
Meu coração guarda esse cheiro dos meus irmãos
Eu voltarei algum dia e apertarei vossas mãos!
Goretti Albuquerque.
(Nordestina com orgulho!)
Minha homenagem ao dia do "Nordestino" essa "Brava Gente" a esse Povo Honrado!
Parabéns do fundo de minha alma também tão "Nordestina"!!!
Sou cabra da peste!
Salve todos os bravos "Nordestinos", que por onde passam deixam sua marca de valentia da cor do amor e da dor.
Parabéns "Nação Valente!"
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domingo, 20 de junho de 2010
PEQUEI EMPRESTADO (BALAIO DA POESIA / GORETTI ALBUQUERQUE)
Visite o BLOG BALAIO DA POESIA, voce vai gostar!!!!
Respeite o direito dos outros.
Hei bom boiadeiro
Sopra ao viageiro
Brada ao garimpeiro
Diz pro mundo inteiro
Com toque certeiro
Florir aos canteiros.
Grita ao jardineiro
Cuidar dos celeiros
Transformar viveiros
Com teu som fagueiro
Fala ao arvoredo
Conta teus segredos.
Ressoa altaneiro
Garboso e trigueiro
Alcança o veleiro
Ecoa faceiro
Hino aventureiro
Mensagem em luzeiro.
Com tom bem festeiro
Toca ao forasteiro
Nos desfiladeiros
Encanta aos vaqueiros
Em versos matreiros
Meu nobre estradeiro.
Nas mãos do “Oleiro”
“Vives Boiadeiro”!
Goretti Albuquerque.
Respeite o direito dos outros.
Hei bom boiadeiro
Sopra ao viageiro
Brada ao garimpeiro
Diz pro mundo inteiro
Com toque certeiro
Florir aos canteiros.
Grita ao jardineiro
Cuidar dos celeiros
Transformar viveiros
Com teu som fagueiro
Fala ao arvoredo
Conta teus segredos.
Ressoa altaneiro
Garboso e trigueiro
Alcança o veleiro
Ecoa faceiro
Hino aventureiro
Mensagem em luzeiro.
Com tom bem festeiro
Toca ao forasteiro
Nos desfiladeiros
Encanta aos vaqueiros
Em versos matreiros
Meu nobre estradeiro.
Nas mãos do “Oleiro”
“Vives Boiadeiro”!
Goretti Albuquerque.
sábado, 19 de junho de 2010
PEGUEI EMPRESTADO (BRAILLE DA ALMA COM AUTORIZAÇÃO)
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Quando mergulhei naqueles olhos
Naquela face serena como um anjo
Fui fundo, explorei e descobri falsas poesias
Você me feriu docemente
Foi me matando lentamente.
E nem ao menos eu sei
Como entrei no desconhecido
Num inspirado tecido
Escondia o seu verdadeiro modelo:
Levar gente inocente ao abismo do pesadelo.
Quem parece sem defeito
Sempre esconde um segredo.
... Juliana Carla <> Rabisco e rascunho ...
Quando mergulhei naqueles olhos
Naquela face serena como um anjo
Fui fundo, explorei e descobri falsas poesias
Você me feriu docemente
Foi me matando lentamente.
E nem ao menos eu sei
Como entrei no desconhecido
Num inspirado tecido
Escondia o seu verdadeiro modelo:
Levar gente inocente ao abismo do pesadelo.
Quem parece sem defeito
Sempre esconde um segredo.
... Juliana Carla <> Rabisco e rascunho ...
PEGUEI EMPRESTADO (BRAILLE DA ALMA COM AUTORIZAÇÃO)
Visite o BOG braille da alma da amiga Juliana
Carla. Voce vai gostar!
Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
(William Shakespeare)
Carla. Voce vai gostar!
Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
(William Shakespeare)
A RAPADA DA PANELA
Poi num é, que eu fazia
Uma canjica, daquela
Quando chegou a buchuda
E rapô, minha panela.
Acabô o meu desejo
Em troca, do desejo dela
Num rapa, rapa, danado
Esvaziando a panela.
Fiquei de braço cruzado
Escorada na janela
A buchuda se lambendo
E eu, olhando prá ela.
Num tem cristão que aguente
Vê uma coisa daquela
Ainda, chega o marido
Pá rapá, junto cum ela.
Agora, eu já aprendi
E nôta, num caio não
Só faço, uma canjicada
Cum a panela, presa à mão.
Biagio Grisi (Autor)
sexta-feira, 18 de junho de 2010
PATATIVA DO ASSARÉ
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O BURRO
Vai ele a trote, pelo chão da serra,
Com a vista espantada e penetrante,
E ninguém nota em seu marchar volante,
A estupidez que este animal encerra.
Muitas vezes, manhoso, ele se emperra
Sem dar uma passada para diante,
Outras vezes, pinota, revoltante,
E sacode o seu dono sobre a terra.
Mas contudo! Este bruto sem noção,
Que é capaz de fazer uma traição,
A quem quer que lhe venha na defesa,
É mais manso e tem mais inteligência
Do que o sábio que trata de ciência
E não crê no Senhor da Natureza.
(Patativa do Assaré)
quarta-feira, 16 de junho de 2010
AVE MARIA
Ave Maria
Mãe de Jesus e de todos nós,
Neste e noutros planos
Dai-nos a luz
Através do teu manto sagradoBendita seja, entre todas as mulheres.
Ave Maria
O teu nome forte, irradia
A paz, serenidade e harmonia.
Ave Maria
Nesta hora consagrada
Seis horas contadas são
Sinto a sua presença
Que fortalece o nosso lar.
Ave Maria
Dirige o seu olhar piedoso
Para os necessitados
De de tudo e de todos.
Ave Maria
Agradeço, em nome
Do meu nome
E de todos os nomes.
Ave Maria!
Biagio Grisi
domingo, 13 de junho de 2010
O AMOR ATRAVÉS DO VERBO
Que seria de nós se não fosse o amor? Será que utilizariamos com fervor o sentimento fértil de todos os dias, para escrever algo que nos aborrece, nos tranquiliza, nos anseia, nos transporta para ares de inimagináveis mundos e retornarmos a realidade, ainda que sonhando através do verbo poético? Só o amor
pode realizar!
VIVA O AMORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!
DE VOLTA PARA O MEU ACONCHEGO
Obrigado amiga Nina Araujo, a sua distância ficou mais distante quando não pude te encontrar, mas hoje a benção Dele me presenteia com a sua volta através do digitar.
Quem estar dentro do peito nunca será esquecida, portanto, voce merece que eu me decline e receba-a de braços abertos como Cristo.
Seja bem vinda a esta humilde casa de reboco, onde o alicerce é feito de palavras e o telhado, revestido de amor poético.
Abraço forte, como forte é, o poder de DEUS
sábado, 12 de junho de 2010
PARA OS ENAMORADOS
SE AS ROSAS NÃO FALAM, EU FALO POR ELAS.
PARA TODAS AS ROSAS QUE SEGUEM ESTE BLOG E SEUS ETERNOS NAMORADOS, UM MONTÃO DE ROSAS VERMELHAS.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS, APROVEITEM BASTANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
CASINHA DE TAIPA
Eu moro numa casinha
Bem no alto de uma serra
Pequena, bem pobrezinha
Aqui o amor impera.
Lá em cima, no meu lar
Estou bem perto do céu
Vejo as nuvens, sinto o ar
Falo à papai do céu.
Tem canto de passarinho!
Papa capins, golados
Outros, dentro dos ninhos
Por cima dos ovos galados.
A serra acolhe o mateiro
Pois temos em abundança
Carvalho, canela, juazeiro
Pra subir feito criança.
Imbuia, macaíba, itaúba
Jatobá, jequitibá, lembrei
Copaíba, ipê, paracaúba
Tudo madeira de lei.
Biagio Grisi Artesão
quinta-feira, 10 de junho de 2010
A FLÔR E A ABELHA
Que trazes prá mim, abelhinha
Neste vôo belo, singular
Não voas de noite, só de dia
Daquí acompanho o seu voar.
Dizes prá mim, bela rainha
Que, com gosto me percegues
Sobrevoa-me, nesta manhã fria
Em seguida, aterriza-me, me aqueces.
O teu voar, por certo é transitório
Hoje tu vens e não vens mais
Provas do sabor, de outras flores
Me deixando, me deixas para trás.
Dize-me, tenho pressa abelhinha
Logo logo, suas asas vão bater
Eu, sou o nectar que extasia!
Ou vivo,simplesmente por viver?
A belha, sai do seu recolhimento
E responde feliz, à bela flor
Vim em busa do teu pólen
Prá dar vida a tí, com todo amor.
E quando te sirvo, tu me serves
Fico forte, sou coronel
À outras irmãs, me junto
Produzindo o nectar, que é mel.
Biagio Grisi (Autor)
O PODER DO AMOR
O verbo, inconjugável no presente
Serviu de tão vis horrores
Maculou, maltratou um ente
Em nome de outros amores.
O passado cruel, dilacerante
Se firma no presente e no futuro
Desconfia do tal beligerante
A ele, ninguém mais se associa.
Arrebatado da sociedade fétida
O seu fedor fedeu, mas, fedeu mais
A mãe silenciosa e quieta
Perde seu filho prá alcatraz.
Se eu pudesse, o via com pesar
Mas, outra mãe o meu filho "destronou"
Quando penso, não posso nem pensar
Destroçando ainda mais, a minha dor.
O tempo é a cura das feridas
Elas cicatrizam com certeza
O poder do amor, encobre as visceras
Olha no sujo a pureza.
O poder do amor, não é transitório
Se perpetua ao sair do ventre
Não são as folhas do processo no cartório
Que faz a mãe, esquecer o ente.
Biagio Grisi (Autor)
quarta-feira, 9 de junho de 2010
UM GRILO PERTURBADOR
Fai oito dia seu môçu
Qui num prego o sói direitu
Pru modi dessi tau grilu
Qui aqui entrô cum jeitu.
Já virei minha mubia
E nada, du bichu incrontá
Maio vô procurá e incrontu
O tá grilu pá matá.
O cri cri a noiti tôda
Num tem, mai qui aguente
A muié cum raiva, me caçôa
Qui vai drumi nu alpendri.
Eu digu: muié, eu ti prometu
O grilu, amanhã num vai cantá
Pá tu, drumi bem quentinha
Cum teu vei a ti esquentá.
E quanu o dia amanhece
Com o quiri quiqui bem altu
Saiu di ponta de pé
Num passu, ovu um istalu.
Poi num é, qui o istalu
Foi de baxu do meu pé
O grilu espragatadu,
Num deu um piu, seu Zé.
Assim o grilu morreu
Morreu, sem eu matá
Foi eli qui pulô erradu
Num saltu, triste e mortá.
Biagio Grisi (Autor)
terça-feira, 8 de junho de 2010
MARIA E TOIN
Eta família aprumada
Que naquela, casa mora
A mulher de cabeça raspada
O homem com chapéu e espora.
Maria só veste branco
A saia dela é rodada
Será que é Mãe de Santo
Só falta ficar entoada.
Com seu chapéu de vaqueiro
Toin ajuda Maria
Com seu jeito de brejeiro
Leva a roupa na bacia.
Em cima de um lajeiro
Tonho, estende a roupa
Prá lavar, falta bem pouco
Maria lava lijeiro.
Lavado, quarado e secado
A roupa alva, limpinha
Maria e tonho abraçado
Quem viu? foi a vizinha.!
Biagio Grisi
Que naquela, casa mora
A mulher de cabeça raspada
O homem com chapéu e espora.
Maria só veste branco
A saia dela é rodada
Será que é Mãe de Santo
Só falta ficar entoada.
Com seu chapéu de vaqueiro
Toin ajuda Maria
Com seu jeito de brejeiro
Leva a roupa na bacia.
Em cima de um lajeiro
Tonho, estende a roupa
Prá lavar, falta bem pouco
Maria lava lijeiro.
Lavado, quarado e secado
A roupa alva, limpinha
Maria e tonho abraçado
Quem viu? foi a vizinha.!
Biagio Grisi
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POESIAS
NICOTINA
A fumaça suja que invade
Invadindo a sujeira do meu ser
Sugada pelos lábios acostumados
Viciando ainda mais até morrer.
A nicotina, droga que vicia
Apresenta-se de forma sorrateira
Vindo do externo ou da família
Alvo de uma simples brincadeira.
A força que ela tem é poderosa
Consome a mente, o coração,
A deslumbrante fumaça sinuosa
Por fim, aniquila os pulmões.
Valei-me Deus da tal miséria
Implora o homem indignado,
Os alvéolos, quase na inércia
Se fecham, é fato consumado.
Se despede feliz a tal fumaça
Agradecido pelo acolhimento
Em busca de outro, vai à praça
Trazendo para sí, mais um detento.
Biagio Grisi (Autor)
domingo, 6 de junho de 2010
LUA CHEIA
Vem pra mim linda menina
Rasga a cortina azul escura
Que te escondes, sempre pura
Por trás das onduladas, verdes nuas.
Acorda, olha prá mim, minha linda
Pisca e repisca, meu amor
Refresca com o teu olhar, o meu calor
Iluminando, esta bela Campina.
Enfim, o meu pedido é atendido
Bem cedo, com a clareza
Que encanta de uma vez, este menino
Alegrando a alegria, por vê-la.
Oh! Bendito, que ilumina esta luz
Que firma em todo o firmamento
A luz branca, da luz que traduz
A beleza da luz desse momento.
A sombra dos arbustos iluminados
Escorregam devagar pela areia
As palhas dos coqueiros entrelaçados
A luz da tua luz, que aqui vagueia.
As estações que te norteiam desconpensa
Descompensa sim, suas imagens
Enfim, creces, ficas cheia
Aí, sais do esconderijo e ages.
Lua Cheia!
Biagio Grisi (autor)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO
Na cidade de Campina
O forró é bem legal
O Parque do Povo se anima
A moça vestida de chita
Roda o vestido e grita
Viva a quadrilha do Sinval.
A comida é bem gostosa
Tem de tudo prá comer
Milho cozido e assado
Bolo de milho, canjica
Pamonha doce e salgada
Prá o fregues provar ou ver.
Macaxeira, manteiga e xarque
Misturados, num canto só
Fervendo no fogo de brasa
O cheiro vai na fumaça
É só botar no gogó.
Aqui, no Maior São João do Mundo
Tem muita coisa prá ver
Uma vila, com artesanato
Barraca, prá acomodar
Um telão prá acompanhar
O Brasil, jogar e vencer.
Biagio Grisi (Autor)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
NO TUNEL DO TEMPO
PESQUISA REALIZADA NO BLOG : emtermos.blogspot.com
Dio, come ti amo!
(Domenico Modugno, 1966)
Nel cielo
passano le nuvoleche
vanno verso il mare,
sembrano fazzoletti bianchi
che salutano
il nostro amore.
Dio come ti amo
non è possibile
avere fra le braccia
tanta felicità
baciare le tue labbra
che odorano di vento
noi due innamorare
come nessuno al mondo
Dio come ti amo
mi vien da piangere
in tutta la mia vita
non ho provato mai
un bene così caro
un bene così vero
chi può fermare il fiume
che corre verso il mare
le rondini nel cielo
che vanno verso il sole
chi può cambiar l'amore
l'amore mio per te
Dio come ti amo
Dio come ti amo
CARTAZ DO FILME
Dio, come ti amo!
Filme italiano de 1966, levou multidões às salas de cinema no
Brasil, principalmente graças à música título.
Quem canta é Gigliola Cinquetti, que atua no filme ao lado de Mark Damon. O filme é fraquísimo, mas a música marcou época.
PESQUISA RALIZADA NO SITE:
http://www.orkoogle.com/
Drama infantil que emocionou muitas gerações.
A história de Zezé, menino de seis anos de idade. Muito pobre, ele brinca num pé de laranja lima que se torna seu amigo e confidente.
Assisti ao filme no Cine Avenida aqui em Campina Grande, emoionante!
Belas lembranças tenho guardas, vivenciadas com o
pai.
Dio, come ti amo!
(Domenico Modugno, 1966)
Nel cielo
passano le nuvoleche
vanno verso il mare,
sembrano fazzoletti bianchi
che salutano
il nostro amore.
Dio come ti amo
non è possibile
avere fra le braccia
tanta felicità
baciare le tue labbra
che odorano di vento
noi due innamorare
come nessuno al mondo
Dio come ti amo
mi vien da piangere
in tutta la mia vita
non ho provato mai
un bene così caro
un bene così vero
chi può fermare il fiume
che corre verso il mare
le rondini nel cielo
che vanno verso il sole
chi può cambiar l'amore
l'amore mio per te
Dio come ti amo
Dio come ti amo
CARTAZ DO FILME
Dio, come ti amo!
Filme italiano de 1966, levou multidões às salas de cinema no
Brasil, principalmente graças à música título.
Quem canta é Gigliola Cinquetti, que atua no filme ao lado de Mark Damon. O filme é fraquísimo, mas a música marcou época.
PESQUISA RALIZADA NO SITE:
http://www.orkoogle.com/
Drama infantil que emocionou muitas gerações.
A história de Zezé, menino de seis anos de idade. Muito pobre, ele brinca num pé de laranja lima que se torna seu amigo e confidente.
Assisti ao filme no Cine Avenida aqui em Campina Grande, emoionante!
Belas lembranças tenho guardas, vivenciadas com o
pai.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
CAVALO DE PAU
Um simples cabo de vassoura
Duas rodas apregada
E um cordão numa ponta
É tudo prá gurizada.
Este brinquedo eu já fiz
De forma rudimentar
Com vara de marmeleiro
E uma imbira de sisal.
Corria no mei do campo
Coberto de grama verde
Batia na minha bunda
Coo se no caval batesse.
Aquilo é que era tempo!
O tempo, com o tempo passava
A ciançada crescendo
Virando rapaziada.
Um troca de olhar
Nada de pegar na mão
Era assim que namorava
Toda a minha geração.
Tudo, era muito bom
Me recordo com saudade
Dos brinquedos que brinquei
Das meninas que flertei
Nos tempos da minha idade.
Biagio Grisi (Autor)
SEM EIRA E NEM BEIRA
As linhas que cortam o rosto
Não são aquelas, a da idade
Mas sim, as do sol escaldante
Que aquí, no Nordeste nasce.
Quando comecei na roça
Era ainda uma menina
Sempre de pés descalços
Conhecí a minha sina.
Crescí um pouco e casei
Embuchei prá ser mulher
Com nove meses chegou
Uma Maria e um José.
Eu, já estava acordada
Quando o dia amanhecia
Enfrente de um espelho
Aquelas rugas, eu via.
José, o pai dos meninos
Há tempo, se escafedeu
O destino era São Paulo
Ninguém sabe se morreu.
Vai ver, que arranjou outra
E embuchou, bem embuchada
E nós aquí, passando fome
Pegada no cabo da enxada.
Biagio Grisi (Autor)
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